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31/07/2002
-
19h57
SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília
O candidato do governo à Presidência da República, senador José Serra (PSDB), não é o que melhor encarna a continuidade do Plano Real, segundo avaliação do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, durante palestra nas comemorações dos 25 anos da Funcef (Fundação dos Economiários Federais).
Segundo Franco, o candidato do PPS, Ciro Gomes, tem mais chances de vencer as eleições deste ano, "se não cometer erros''. O ex-presidente do BC disse que Ciro seria a "terceira via'' e que fez alianças políticas "horríveis'', mas lembrou que todos fizeram isso para ganhar mais tempo na tevê, o que aconteceu também com Ciro. A previsão da vitória de Ciro Gomes, segundo Franco, baseia-se nas pesquisas eleitorais recentes.
Sobre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, Franco disse que ele sempre propôs a ruptura com o modelo atual, só não se sabe como.
Para Franco, o vencedor dessas eleições será quem melhor empacotar o legado do real, rejeitar a ruptura, "sem o populismo paulista" que ele vê no candidato do governo.
Sobre a situação atual do mercado financeiro, Franco disse que deixar o mercado livre acabou resultando na situação turbulenta recente. "O mercado, se deixado à própria sorte, é capaz de qualquer coisa", disse.
Serra não significa continuidade do Real, diz Gustavo Franco
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da Folha Online, em Brasília
O candidato do governo à Presidência da República, senador José Serra (PSDB), não é o que melhor encarna a continuidade do Plano Real, segundo avaliação do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, durante palestra nas comemorações dos 25 anos da Funcef (Fundação dos Economiários Federais).
Segundo Franco, o candidato do PPS, Ciro Gomes, tem mais chances de vencer as eleições deste ano, "se não cometer erros''. O ex-presidente do BC disse que Ciro seria a "terceira via'' e que fez alianças políticas "horríveis'', mas lembrou que todos fizeram isso para ganhar mais tempo na tevê, o que aconteceu também com Ciro. A previsão da vitória de Ciro Gomes, segundo Franco, baseia-se nas pesquisas eleitorais recentes.
Sobre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, Franco disse que ele sempre propôs a ruptura com o modelo atual, só não se sabe como.
Para Franco, o vencedor dessas eleições será quem melhor empacotar o legado do real, rejeitar a ruptura, "sem o populismo paulista" que ele vê no candidato do governo.
Sobre a situação atual do mercado financeiro, Franco disse que deixar o mercado livre acabou resultando na situação turbulenta recente. "O mercado, se deixado à própria sorte, é capaz de qualquer coisa", disse.
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