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02/08/2002 - 08h23

FMI pede que eleitos aceitem termo de novo acordo com o Brasil

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MARCIO AITH
da Folha de S.Paulo, em Washington

A experiência acumulada na última década pelo FMI em países durante períodos eleitorais deu à instituição o cuidado de condicionar novos programas à aceitação de suas cláusulas pelos candidatos eleitos.

O caso mais famoso foi o das eleições na Coréia do Sul, em 1997. No entanto esse precedente não tem sido corretamente relatado no Brasil. Na Coréia do Sul não houve um acordo entre o FMI e os candidatos, mas sim um acordo entre o FMI e o candidato eleito.

As eleições realizaram-se em 19 de dezembro de 1997 e já havia um programa em andamento com o Fundo. Horas depois das eleições, chegou a Washington, vindo de Seul, Kim Ki Hwan, emissário do então governo da Coréia do Sul.

Antes de encontrar-se com o então subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos, Lawrence Summers, Hwan recebeu um telefonema do virtual candidato eleito, Kim Dae Jung, referendando o programa do FMI com a Coréia do Sul e enviando um recado aos Estados Unidos: ele cumpriria todas as condições impostas pelo Fundo.

 

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