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08/08/2002
-
10h12
da Folha Online
As Bolsas européias operam em alta nesta manhã, impulsionadas pelo empréstimo de US$ 30 bilhões concedido pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) ao Brasil e pela recuperação de Wall Street ontem.
Ações de empresas com forte exposição ao país, como os bancos espanhol Santander Central Hispano e o holandês ABN Amro, e a empresa de telecomunicações espanhola Telefónica registraram fortes altas.
Outros destaques positivos de empresas com grande presença no Brasil são o varejista Carrefour e a Portugal Telecom.
Além disso, o otimismo dos investidores também foi influenciado por lucros acima do previsto por analistas, como dos grupos Basf, Aegon e Reed Elsevier.
Às 9h50, o índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, disparava 4,93%, aos 6.392,00 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 registrava valorização de 2,74%, aos 3.360,25 pontos. Em Londres, o índice FTSE subia 2,77%, para os 4.207,70 pontos.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX avançava 3,22%, para 3.577,19 pontos. Já o índice Mib 30, da Bolsa de Milão, disparava 2,61%, para 25.165 pontos.
''Ontem (quarta-feira) o anúncio do empréstimo do FMI ao Brasil tranquilizou os investidores e Wall Street se recuperou em seus últimos negócios'', explicaram operadores.
O empréstimo de US$ 30 bilhões concedido pelo FMI ontem ao Brasil é o mais importante já liberado pelo Fundo de uma única vez e tem importantes vantagens para Brasília, que poderá obter, no transcurso de 2003, 80% do crédito.
Além disso, nos Estados Unidos, ''as cifras do crédito ao consumo, que foram melhores do que o previsto, também ajudaram'', continuou o vendedor. Os créditos ao consumo nos Estados Unidos aumentaram em US$ 8,4 bilhões em junho, depois de uma alta de US$ 9,5 bilhões em maio.
''Ainda existe muita volatilidade e isto impede aos investidores situarem-se e tomar uma posição a longo prazo. Ninguém quer se arriscar e perder em um dia os 5% que ganhou na véspera'', continuaram.
''Por ora, continuamos achando que estamos em um período de estabilização. Vivemos uma fase sem tendência, que pode durar até três meses, quando os investidores recuperarem a confiança'', considerou Richard Davidson, estrategista de investimentos europeus da corretora americana Morgan Stanley.
Ontem, na Bolsa de Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 2,20% e o índice eletrônico Nasdaq ganhou 1,70%, depois de um dia marcado pela forte volatilidade e compras técnicas de fundos de investimentos.
Hoje, as Bolsas asiáticas terminaram sem uma tendência definida, com ligeiras altas e baixas e em meio à desconfiança em relação a recuperação dos mercados americanos. Tóquio perdeu 0,35%, Hong Kong recuou 0,2% e Taipé caiu 0,4%. No sentido contrário, Seul ganhou 0,8%, Wellington subiu 0,4% e Sydney registrou ganho de 0,9%.
No mercado de câmbio, o euro recuou frente ao dólar, apesar das boas cifras da produção industrial alemã publicadas esta quinta-feira, que superaram as expectativas dos economistas.
Há pouco, o euro era negociado a US$ 0,9702 contra os US$ 0,9752 de três horas antes e os US$ 0,9747 do fechamento de ontem.
Com informações da France Presse.
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Às 9h50, o índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, disparava 4,93%, aos 6.392,00 pontos. Na Bolsa de Paris, o CAC-40 registrava valorização de 2,74%, aos 3.360,25 pontos. Em Londres, o índice FTSE subia 2,77%, para os 4.207,70 pontos.
Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX avançava 3,22%, para 3.577,19 pontos. Já o índice Mib 30, da Bolsa de Milão, disparava 2,61%, para 25.165 pontos.
''Ontem (quarta-feira) o anúncio do empréstimo do FMI ao Brasil tranquilizou os investidores e Wall Street se recuperou em seus últimos negócios'', explicaram operadores.
O empréstimo de US$ 30 bilhões concedido pelo FMI ontem ao Brasil é o mais importante já liberado pelo Fundo de uma única vez e tem importantes vantagens para Brasília, que poderá obter, no transcurso de 2003, 80% do crédito.
Além disso, nos Estados Unidos, ''as cifras do crédito ao consumo, que foram melhores do que o previsto, também ajudaram'', continuou o vendedor. Os créditos ao consumo nos Estados Unidos aumentaram em US$ 8,4 bilhões em junho, depois de uma alta de US$ 9,5 bilhões em maio.
''Ainda existe muita volatilidade e isto impede aos investidores situarem-se e tomar uma posição a longo prazo. Ninguém quer se arriscar e perder em um dia os 5% que ganhou na véspera'', continuaram.
''Por ora, continuamos achando que estamos em um período de estabilização. Vivemos uma fase sem tendência, que pode durar até três meses, quando os investidores recuperarem a confiança'', considerou Richard Davidson, estrategista de investimentos europeus da corretora americana Morgan Stanley.
Ontem, na Bolsa de Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 2,20% e o índice eletrônico Nasdaq ganhou 1,70%, depois de um dia marcado pela forte volatilidade e compras técnicas de fundos de investimentos.
Hoje, as Bolsas asiáticas terminaram sem uma tendência definida, com ligeiras altas e baixas e em meio à desconfiança em relação a recuperação dos mercados americanos. Tóquio perdeu 0,35%, Hong Kong recuou 0,2% e Taipé caiu 0,4%. No sentido contrário, Seul ganhou 0,8%, Wellington subiu 0,4% e Sydney registrou ganho de 0,9%.
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