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08/08/2002
-
20h23
da Folha Online
O brasileiro ainda é um consumidor que paga suas compras à vista. Essa é a conclusão do estudo divulgado hoje pela Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). De acordo com o levantamento, 42,3% das vendas do varejo são feitas à vista. Em alguns segmentos, como não-duráveis, o índice de pagamentos à vista chega a 56,4%, seguido pelo de material de construção (51,3%).
Segundo os economistas da Fecomercio SP, a explicação para a elevada participação das operações à vista nas vendas do comércio é o risco da compra a prazo numa economia tão volátil e a falta de instrumentos, tanto para punir os maus pagadores, como para reduzir juros e financiar o varejo de forma adequada.
"Os custos de financiamento, ainda que em modalidades como o cartão de crédito, são aviltantes, tanto para o consumidor, quanto para o varejista", dizem os técnicos.
No entanto, em alguns setores, como o automotivo, o índice de vendas financiadas chega a 30%. Apesar da elevada participação do financiamento na venda do automóvel, a operação à vista ainda é maior, respondendo por 32,7% das transações.
Para a Fecomercio SP, existe espaço para o crescimento dos financiamentos e com isso, alavancagem das vendas no comércio. No entanto, esta expansão ainda vai demorar para ocorrer, dizem os técnicos da federação.
Vendas à vista ainda dominam pagamentos no comércio de SP
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O brasileiro ainda é um consumidor que paga suas compras à vista. Essa é a conclusão do estudo divulgado hoje pela Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo). De acordo com o levantamento, 42,3% das vendas do varejo são feitas à vista. Em alguns segmentos, como não-duráveis, o índice de pagamentos à vista chega a 56,4%, seguido pelo de material de construção (51,3%).
Segundo os economistas da Fecomercio SP, a explicação para a elevada participação das operações à vista nas vendas do comércio é o risco da compra a prazo numa economia tão volátil e a falta de instrumentos, tanto para punir os maus pagadores, como para reduzir juros e financiar o varejo de forma adequada.
"Os custos de financiamento, ainda que em modalidades como o cartão de crédito, são aviltantes, tanto para o consumidor, quanto para o varejista", dizem os técnicos.
No entanto, em alguns setores, como o automotivo, o índice de vendas financiadas chega a 30%. Apesar da elevada participação do financiamento na venda do automóvel, a operação à vista ainda é maior, respondendo por 32,7% das transações.
Para a Fecomercio SP, existe espaço para o crescimento dos financiamentos e com isso, alavancagem das vendas no comércio. No entanto, esta expansão ainda vai demorar para ocorrer, dizem os técnicos da federação.
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