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12/08/2002
-
12h59
ELAINE COTTA
da Folha Online
O número de cheques devolvidos voltou a crescer no mês de julho, após ter registrado três meses consecutivos de queda, segundo dados da pesquisa Equifax divulgada hoje.
De acordo com o levantamento, o volume de cheques devolvidos por falta de fundo cresceu 16,1% em julho na comparação com o mês anterior e 4,6% no acumulado dos sete primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2001.
A inadimplência também cresceu em outros segmentos analisados pela instituição. O volume de títulos protestados cresceu 51% no acumulado dos primeiros sete meses do ano, enquanto os pedidos de concordata aumentaram em 15,3% no período. O número de falência teve uma alta de 20,6%.
Segundo o consultor econômico da Equifax, Walter Belik, a oscilação no grau de inadimplência verificada nos últimos meses é reflexo das variações no grau de liquidez da economia, das taxas de juros e do nível de renda dos assalariados.
Para o economista é preciso fazer uma distinção entre os motivos que levam ao crescimento das vendas e da atividade econômica e aqueles que geram inadimplência. Segundo ele, é natural que as vendas do comércio ocorram quando existem expectativas positivas entre os consumidores. Mas a inadimplência tem características mais objetivas e reflete diretamente a perda do poder de compra do consumidor.
Volume de cheques devolvidos volta a subir em julho
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da Folha Online
O número de cheques devolvidos voltou a crescer no mês de julho, após ter registrado três meses consecutivos de queda, segundo dados da pesquisa Equifax divulgada hoje.
De acordo com o levantamento, o volume de cheques devolvidos por falta de fundo cresceu 16,1% em julho na comparação com o mês anterior e 4,6% no acumulado dos sete primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2001.
A inadimplência também cresceu em outros segmentos analisados pela instituição. O volume de títulos protestados cresceu 51% no acumulado dos primeiros sete meses do ano, enquanto os pedidos de concordata aumentaram em 15,3% no período. O número de falência teve uma alta de 20,6%.
Segundo o consultor econômico da Equifax, Walter Belik, a oscilação no grau de inadimplência verificada nos últimos meses é reflexo das variações no grau de liquidez da economia, das taxas de juros e do nível de renda dos assalariados.
Para o economista é preciso fazer uma distinção entre os motivos que levam ao crescimento das vendas e da atividade econômica e aqueles que geram inadimplência. Segundo ele, é natural que as vendas do comércio ocorram quando existem expectativas positivas entre os consumidores. Mas a inadimplência tem características mais objetivas e reflete diretamente a perda do poder de compra do consumidor.
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