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12/08/2002
-
19h21
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online
A subida do dólar, o aumento das tarifas e preços administrados pelo governo e a entressafra de produtos agropecuários foram as razões para a alta de 1,01% na primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de agosto.
Essa taxa foi a maior desde agosto de 2000 para um primeira prévia. Naquele período, o índice foi a 1,58%. Os preços no atacado, que subiram 1,30%, também atingiram a maior taxa desde agosto de 2000, quando subiram 1,62.
O principal fator para o aumento no atacado foi o câmbio, que puxou a maior parte dos produtos pesquisados, em sua maioria, commodities cotadas internacionalmente ou seus derivados. A soja, por exemplo, subiu 5,40%; o milho, 5,81% e o óleo de soja, 6,17%.
A entressafra também influenciou a alta de alguns produtos, como o arroz em casca (3,34%) e o feijão (5,43%).
Entre os preços ao consumidor, o vilão foi o aumento das tarifas públicas e preços administrados. Os planos de saúde subiram 2,99%, a telefonia encareceu 2,71% e a energia, que subiu 1,59%. Também houve um repasse cambial sobre alguns preços livres no varejo. O pão francês, cuja matéria prima (trigo) é cotada em dólar, subiu 4,44%. O óleo de soja avançou 3,57%.
Nessa primeira prévia, também houve pressão dos combustíveis derivados de petróleo, por conta dos reajustes da Petrobras. A gasolina, por exemplo, subiu 1,21% no atacado e 1,52% no varejo. No total do IGP-M, os derivados de petróleo respondem a 16,5% da inflação de 1,1%.
A primeira prévia do IGP-M é calculada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) entre os dias 21 e 31 do mês anterior ao mês de referência. O índice é composto pelo IPA (Índice de Preços no Atacado), que tem peso de 60% na composição, IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30%, e INPC (Índice de Custo da Construção Civil), com peso de 10%.
Câmbio, entressafra e tarifas pressionam alta de 1,01% do IGP-M
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da Folha Online
A subida do dólar, o aumento das tarifas e preços administrados pelo governo e a entressafra de produtos agropecuários foram as razões para a alta de 1,01% na primeira prévia do IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) de agosto.
Essa taxa foi a maior desde agosto de 2000 para um primeira prévia. Naquele período, o índice foi a 1,58%. Os preços no atacado, que subiram 1,30%, também atingiram a maior taxa desde agosto de 2000, quando subiram 1,62.
O principal fator para o aumento no atacado foi o câmbio, que puxou a maior parte dos produtos pesquisados, em sua maioria, commodities cotadas internacionalmente ou seus derivados. A soja, por exemplo, subiu 5,40%; o milho, 5,81% e o óleo de soja, 6,17%.
A entressafra também influenciou a alta de alguns produtos, como o arroz em casca (3,34%) e o feijão (5,43%).
Entre os preços ao consumidor, o vilão foi o aumento das tarifas públicas e preços administrados. Os planos de saúde subiram 2,99%, a telefonia encareceu 2,71% e a energia, que subiu 1,59%. Também houve um repasse cambial sobre alguns preços livres no varejo. O pão francês, cuja matéria prima (trigo) é cotada em dólar, subiu 4,44%. O óleo de soja avançou 3,57%.
Nessa primeira prévia, também houve pressão dos combustíveis derivados de petróleo, por conta dos reajustes da Petrobras. A gasolina, por exemplo, subiu 1,21% no atacado e 1,52% no varejo. No total do IGP-M, os derivados de petróleo respondem a 16,5% da inflação de 1,1%.
A primeira prévia do IGP-M é calculada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) entre os dias 21 e 31 do mês anterior ao mês de referência. O índice é composto pelo IPA (Índice de Preços no Atacado), que tem peso de 60% na composição, IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30%, e INPC (Índice de Custo da Construção Civil), com peso de 10%.
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