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12/08/2002
-
20h02
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A VEM (Varig Engenharia e Manutenção), empresa do grupo Varig, assinou um memorando de entendimento para oferecer suporte tecnológico para americana Lockheed Martin Aeronautics Company. A Lockheed participa da licitação da FAB (Força Aérea Brasileira) para a compra de caças-supersônicos.
A empresa de manutenção da Varig vai dar suporte tecnológico para o avião-tanque que reabastece os caças F-16. A VEM já assinou acordos de cooperação com outros dois consórcios que participam da licitação da FAB: o britânico-sueco SAAB-BAE, que oferece o caça Gripen e com a russa RAC-MIG, com o caça MIG-29.
Os outros concorrentes da Lockheed na licitação da FAB são a russa Rosoboronexport, com o caça Sukhoi 35, em consórcio com a nacional Avibrás e a Embraer, em consórcio com a francesa Dassault, que oferece o novo Mirage.
O contrato de licitação pode chegar a US$ 1 bilhão, com até 24 caças supersônicos que substituirão os atuais Mirage, usados há 30 anos pela FAB.
A Lockheed já vendeu um pacote ce vendas de aviões para a Turquia. Os aviões estão sendo fabricados lá. O representante da Lockheed, Richard Singer, garante que a empresa é a que mais tem sucesso no mundo, em programas do gênero. Já constituiu mais de 300 parcerias, vendeu mais de 4.000 F16, 916 dos quais produzidos fora dos EUA, em Cingapura, Turquia, Coréia. Em 30 anos, foram mais de US$ 30 bilhões em "offset" (contrapartidas econômicas) no mundo todo.
Antes de oficializar o acordo com a VEM, a Lockheed admitiu que a melhor parceria seria com a Embraer. Para a empresa, o ideal seria primeiro que se fizesse a licitação e depois fosse escolhido o parceiro nacional. Mas os franceses se anteciparam e fecharam antes uma parceria com a Embraer.
A empresa brasileira, além de disputar a licitação para a compra dos jatos supersônicos, quer montar no Brasil uma base para exportar o Mirage para outros países da América Latina.
A parceria com a Dassault, prevê que a linha de montagem final do jato supersônico será baseada nas novas instalações da Embraer em sua planta de Gavião Peixoto (SP).
O acordo entre a VEM e a Lockheed prevê que o projeto será realizado tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Pelo termo de compromisso, a VEM participará de todas as fases do projeto de suporte logístico para o avião-tanque, que incluem a reativação da aeronave e a sua modernização com a instalação de novos motores e sistemas, adicionando equipamentos específicos brasileiros.
Antes de decidir qual avião será o vencedor, a FAB fará uma bateria de testes nos concorrentes. O preço de cada jato pode chegar a US$ 36 milhões.
Varig se alia à Lockheed para participar de licitação da FAB
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da Folha Online
A VEM (Varig Engenharia e Manutenção), empresa do grupo Varig, assinou um memorando de entendimento para oferecer suporte tecnológico para americana Lockheed Martin Aeronautics Company. A Lockheed participa da licitação da FAB (Força Aérea Brasileira) para a compra de caças-supersônicos.
A empresa de manutenção da Varig vai dar suporte tecnológico para o avião-tanque que reabastece os caças F-16. A VEM já assinou acordos de cooperação com outros dois consórcios que participam da licitação da FAB: o britânico-sueco SAAB-BAE, que oferece o caça Gripen e com a russa RAC-MIG, com o caça MIG-29.
Os outros concorrentes da Lockheed na licitação da FAB são a russa Rosoboronexport, com o caça Sukhoi 35, em consórcio com a nacional Avibrás e a Embraer, em consórcio com a francesa Dassault, que oferece o novo Mirage.
O contrato de licitação pode chegar a US$ 1 bilhão, com até 24 caças supersônicos que substituirão os atuais Mirage, usados há 30 anos pela FAB.
A Lockheed já vendeu um pacote ce vendas de aviões para a Turquia. Os aviões estão sendo fabricados lá. O representante da Lockheed, Richard Singer, garante que a empresa é a que mais tem sucesso no mundo, em programas do gênero. Já constituiu mais de 300 parcerias, vendeu mais de 4.000 F16, 916 dos quais produzidos fora dos EUA, em Cingapura, Turquia, Coréia. Em 30 anos, foram mais de US$ 30 bilhões em "offset" (contrapartidas econômicas) no mundo todo.
Antes de oficializar o acordo com a VEM, a Lockheed admitiu que a melhor parceria seria com a Embraer. Para a empresa, o ideal seria primeiro que se fizesse a licitação e depois fosse escolhido o parceiro nacional. Mas os franceses se anteciparam e fecharam antes uma parceria com a Embraer.
A empresa brasileira, além de disputar a licitação para a compra dos jatos supersônicos, quer montar no Brasil uma base para exportar o Mirage para outros países da América Latina.
A parceria com a Dassault, prevê que a linha de montagem final do jato supersônico será baseada nas novas instalações da Embraer em sua planta de Gavião Peixoto (SP).
O acordo entre a VEM e a Lockheed prevê que o projeto será realizado tanto nos Estados Unidos como no Brasil. Pelo termo de compromisso, a VEM participará de todas as fases do projeto de suporte logístico para o avião-tanque, que incluem a reativação da aeronave e a sua modernização com a instalação de novos motores e sistemas, adicionando equipamentos específicos brasileiros.
Antes de decidir qual avião será o vencedor, a FAB fará uma bateria de testes nos concorrentes. O preço de cada jato pode chegar a US$ 36 milhões.
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