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13/08/2002
-
19h57
JOÃO SANDRINI
da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A estabilidade do câmbio argentino permitiu que o Banco Central voltasse a recuperar reservas internacionais em suas intervenções nas últimas semanas.
Desde o começo de julho, o dólar tem se mantido em cerca de 3,60 pesos mesmo com o BC tendo tomado US$ 343 milhões no mercado. Apenas hoje, as reservas foram reforçadas com US$ 61 milhões, o melhor resultado diário desde que o país decidiu liberar o câmbio em janeiro.
Mas a preocupação do governo com as reservas, que somavam US$ 8,83 bilhões na quinta-feira, não foi afastada. O país deve pagar US$ 2,8 bilhões em setembro a organismos internacionais.
Tem gerado otimismo a alta do preço dos grãos no mercado internacional. A Argentina está entre os maiores exportadores mundiais de trigo, soja e milho e aumentou em US$ 1 bilhão a previsão de faturamento com a venda desses produtos após os EUA avisarem, anteontem, que a safra do ano ficará abaixo do esperado.
Animado, o chefe de gabinete, Alfredo Atanasof, disse que a Argentina está superando a crise "sem a ajuda de ninguém". "Mas, se nos ajudarem, vamos nos recuperar muito mais rápido."
Segundo o jornal "Página 12", o governo vai prever, no esboço da carta de intenções que deve enviar ao FMI até sexta-feira, que o PIB terá uma queda de 11% neste ano e que a inflação ficará em 45%. O Ministério da Economia não confirmou nem desmentiu as informações do jornal.
Despesas
O ministro Roberto Lavagna (Economia) resolveu permitir que os correntistas que trocaram depósitos congelados nos bancos por títulos públicos poderão usar esses papéis nos próximos 60 dias para comprar carros novos.
O governo acredita que serão vendidos 16 mil veículos dessa maneira e separou 300 milhões de pesos para o resgate dos papéis. As montadoras previam que, no segundo semestre, fossem vender apenas 20 mil veículos.
BC argentino compra dólar para refazer reservas
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da Folha de S.Paulo, em Buenos Aires
A estabilidade do câmbio argentino permitiu que o Banco Central voltasse a recuperar reservas internacionais em suas intervenções nas últimas semanas.
Desde o começo de julho, o dólar tem se mantido em cerca de 3,60 pesos mesmo com o BC tendo tomado US$ 343 milhões no mercado. Apenas hoje, as reservas foram reforçadas com US$ 61 milhões, o melhor resultado diário desde que o país decidiu liberar o câmbio em janeiro.
Mas a preocupação do governo com as reservas, que somavam US$ 8,83 bilhões na quinta-feira, não foi afastada. O país deve pagar US$ 2,8 bilhões em setembro a organismos internacionais.
Tem gerado otimismo a alta do preço dos grãos no mercado internacional. A Argentina está entre os maiores exportadores mundiais de trigo, soja e milho e aumentou em US$ 1 bilhão a previsão de faturamento com a venda desses produtos após os EUA avisarem, anteontem, que a safra do ano ficará abaixo do esperado.
Animado, o chefe de gabinete, Alfredo Atanasof, disse que a Argentina está superando a crise "sem a ajuda de ninguém". "Mas, se nos ajudarem, vamos nos recuperar muito mais rápido."
Segundo o jornal "Página 12", o governo vai prever, no esboço da carta de intenções que deve enviar ao FMI até sexta-feira, que o PIB terá uma queda de 11% neste ano e que a inflação ficará em 45%. O Ministério da Economia não confirmou nem desmentiu as informações do jornal.
Despesas
O ministro Roberto Lavagna (Economia) resolveu permitir que os correntistas que trocaram depósitos congelados nos bancos por títulos públicos poderão usar esses papéis nos próximos 60 dias para comprar carros novos.
O governo acredita que serão vendidos 16 mil veículos dessa maneira e separou 300 milhões de pesos para o resgate dos papéis. As montadoras previam que, no segundo semestre, fossem vender apenas 20 mil veículos.
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