Publicidade
Publicidade
14/08/2002
-
12h38
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente da Anatel, Antônio Carlos Valente, defendeu hoje o estabelecimento de uma regra transitória para a tributação no setor de telecomunicações até a aprovação da reforma tributária, quando o assunto deverá ser tratado.
Na avaliação de Valente, seria necessária uma redução das alíquotas de ICMS para os cartões telefônicos e para a assinatura básica para possibilitar a inclusão das classes D e E nos serviços de telefonia. Ele considerou a tributação "perversa'' por incidir de maneira uniforme e por constituir um "impeditivo'' para a inclusão das camadas mais baixas da população.
O conselheiro considera muito alta a incidência de até 40% de impostos sobre os serviços de telecomunicações, principalmente para quem utiliza apenas os pulsos da assinatura básica, cujo valor gira em torno de R$ 20.
Segundo ele, talvez a agência não tenha sido o suficientemente competente para convencer os Estados da necessidade de redução das alíquotas. A Anatel e o governo argumentam que uma eventual perda de arrecadação de ICMS seria compensada com o aumento da base de clientes. "Essa não é uma equação simples de ser resolvida'', admitiu
A redução da alíquota de ICMS sobre os serviços de telefonia já foi tema de debate no Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne todos os secretários estaduais de fazenda, mas, como o assunto precisa ser aprovado por unanimidade, não houve avanço até agora.
Valente participou há pouco da abertura do seminário "Tributação das Telecomunicações'' promovido pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações).
Anatel quer redução de ICMS para assinatura de telefone
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O vice-presidente da Anatel, Antônio Carlos Valente, defendeu hoje o estabelecimento de uma regra transitória para a tributação no setor de telecomunicações até a aprovação da reforma tributária, quando o assunto deverá ser tratado.
Na avaliação de Valente, seria necessária uma redução das alíquotas de ICMS para os cartões telefônicos e para a assinatura básica para possibilitar a inclusão das classes D e E nos serviços de telefonia. Ele considerou a tributação "perversa'' por incidir de maneira uniforme e por constituir um "impeditivo'' para a inclusão das camadas mais baixas da população.
O conselheiro considera muito alta a incidência de até 40% de impostos sobre os serviços de telecomunicações, principalmente para quem utiliza apenas os pulsos da assinatura básica, cujo valor gira em torno de R$ 20.
Segundo ele, talvez a agência não tenha sido o suficientemente competente para convencer os Estados da necessidade de redução das alíquotas. A Anatel e o governo argumentam que uma eventual perda de arrecadação de ICMS seria compensada com o aumento da base de clientes. "Essa não é uma equação simples de ser resolvida'', admitiu
A redução da alíquota de ICMS sobre os serviços de telefonia já foi tema de debate no Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que reúne todos os secretários estaduais de fazenda, mas, como o assunto precisa ser aprovado por unanimidade, não houve avanço até agora.
Valente participou há pouco da abertura do seminário "Tributação das Telecomunicações'' promovido pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice