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15/08/2002 - 13h40

SPB se consolida, mas migração é lenta, diz diretor do BC

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

A migração para o novo SPB (Sistema de Pagamentos Brasileiro) está mais lenta do que se imaginou inicialmente, segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo.

De acordo com ele, após quase quatro meses de implantação, o novo SPB já se consolidou, mas a migração está lenta devido aos limites de transferência via TED (Transferência Eletrônica Disponível) e por haver "clearings'' ainda inoperantes.

A expectativa é de que a "clearings'' de pagamentos de ativos, ainda indisponíveis, deverão entrar em funcionamento até setembro ou outubro deste ano.

Durante a abertura do 2º Fórum de Telecomunicações para o Sistema Financeiro, realizado em Brasília, Figueiredo apresentou um balanço do novo SPB.

De acordo com ele, o movimento na Compe (onde são compensados cheques e DOCs) caiu de R$ 17,5 bilhões em julho de 2001 para R$ 14,2 bilhões no final de julho último.

O principal motivo dessa queda teria sido a redução de 35% na emissão de DOCs (Documento de Ordem de Crédito) em relação ao ano passado. Além disso, houve uma queda de 10% na emissão de cheques após a implantação do novo SPB.

O número de TEDs diárias em agosto estaria oscilando entre 16.000 e 25.000, com um volume financeiro de R$ 4,6 bilhões. Ele informou que o movimento financeiro se intensificou no fim de julho com o alargamento do piso da TED de R$ 50 mil para R$ 5.000.

O número de operações diárias no STR (Sistema de Transferência de Reservas) chega a 35.000, somando um volume financeiro de R$ 300 bilhões.

Figueiredo disse ainda que a expectativa é continuar reduzindo o volume na Compe para atingir a meta de R$ 5 bilhões no início do próximo ano.
 

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