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16/08/2002
-
16h27
IVONE PORTES
da Folha Online
Os economistas da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) já trabalham com a hipótese de a inflação no setor varejista atingir dois dígitos neste ano.
De acordo com o IPV (Índice de Preços no Varejo), pesquisado semanalmente pela Fecomercio na região metropolitana de São Paulo, a taxa acumulada nos primeiros sete meses deste ano é de 5,36%.
Nos últimos doze meses a alta chega a 8,7%. No primeiro semestre deste ano, quando os efeitos da crise cambial ainda não se refletiam nos preços, o aumento mensal foi, em média, de 0,75%.
De acordo com os economistas, se esta média atingir 0,87% nos meses que faltam para encerrar o ano, estará configurado um crescimento dos preços no varejo igual ou superior a 10% em 2002.
O IPV de julho mostra que os preços dos bens não-duráveis são os responsáveis pela alta do índice geral do comércio. Os demais grupos, como bens duráveis, material de construção e comércio automotivo estão com os preços comprimidos, sem possibilidade de recuperação, segundo os economistas da Fecomercio SP.
O grupo de bens semiduráveis ainda apresenta resultados positivos, mas com tendência de queda.
Os alimentos, segmento com maior peso na média geral, atingiram alta de 2,74% em julho. Os produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica subiram, respectivamente, 2,43% e 1,50%. Entre os não duráveis, apenas os produtos farmacêuticos ainda não apresentam alta. O grupo apresentou baixa de 2,92% no mês.
Os economistas da Fecomercio afirmam, no entanto, que já na semana que vem esse quadro deve se inverter, com os efeitos da crise cambial chegando ao segmento e fazendo seus preços subir.
Comércio pode ter inflação de dois dígitos em 2002, diz Fecomercio
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da Folha Online
Os economistas da Fecomercio-SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) já trabalham com a hipótese de a inflação no setor varejista atingir dois dígitos neste ano.
De acordo com o IPV (Índice de Preços no Varejo), pesquisado semanalmente pela Fecomercio na região metropolitana de São Paulo, a taxa acumulada nos primeiros sete meses deste ano é de 5,36%.
Nos últimos doze meses a alta chega a 8,7%. No primeiro semestre deste ano, quando os efeitos da crise cambial ainda não se refletiam nos preços, o aumento mensal foi, em média, de 0,75%.
De acordo com os economistas, se esta média atingir 0,87% nos meses que faltam para encerrar o ano, estará configurado um crescimento dos preços no varejo igual ou superior a 10% em 2002.
O IPV de julho mostra que os preços dos bens não-duráveis são os responsáveis pela alta do índice geral do comércio. Os demais grupos, como bens duráveis, material de construção e comércio automotivo estão com os preços comprimidos, sem possibilidade de recuperação, segundo os economistas da Fecomercio SP.
O grupo de bens semiduráveis ainda apresenta resultados positivos, mas com tendência de queda.
Os alimentos, segmento com maior peso na média geral, atingiram alta de 2,74% em julho. Os produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica subiram, respectivamente, 2,43% e 1,50%. Entre os não duráveis, apenas os produtos farmacêuticos ainda não apresentam alta. O grupo apresentou baixa de 2,92% no mês.
Os economistas da Fecomercio afirmam, no entanto, que já na semana que vem esse quadro deve se inverter, com os efeitos da crise cambial chegando ao segmento e fazendo seus preços subir.
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