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20/08/2002
-
10h53
da Folha Online, no Rio
A indústria brasileira cortou 1,7% de sua mão-de-obra no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. De maio para junho, houve queda de 0,1% no número de vagas. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A produção industrial no período caiu 0,1%.
Como reflexo das demissões, a folha de pagamentos fechou o semestre 2,4% menor. Mesmo quem ficou trabalhando na indústria, está recebendo menos -o valor médio da folha de pagamento (a média do que cada trabalhador recebeu em salários e outros rendimentos, como horas extras) reduziu-se em 0,7%.
No semestre, houve redução de emprego em oito das 14 áreas pesquisados. São Paulo e Rio puxaram o movimento de fechamento de vagas, com reduções 3,5% e 6,3%, respectivamente.
Já entre os setores, o IBGE registrou queda no nível de emprego de 14 dos 18 segmentos industriais pesquisados. Os setores que mais influenciaram a redução do emprego no período foram máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-12,9%) e madeira (-8,1%). Ambos os setores tem ligação com a redução do consumo de eletrodomésticos e móveis.
Registraram aumento no nível de emprego os setores de refino de petróleo e produção de álcool (36,6%), alimentos e bebidas (1,6%) e fumo (17,5%).
Já a redução da folha de pagamento ocorreu em sete dos 14 locais pesquisados, puxada pela indústria do Sudeste, que diminuiu 3,9%. A indústria de São Paulo cortou 4,9% de sua folha de pagamento.
Os setores que mais puxaram tal redução foram máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-16,2%) e meios de transporte (-5,4%).
Já a queda da renda média do trabalhador industrial se deu em seis áreas, com mais intensidade em São Paulo, onde a redução chegou a 1,5%, seguida por Santa Catarina (-1,2%), Nordeste (-0,8%), Sudeste (-0,6%), Paraná (-0,4%) e Pernambuco (-0,3%).
Indústria corta 1,7% de vagas e salário recua 0,7% no semestre
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
A indústria brasileira cortou 1,7% de sua mão-de-obra no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período do ano passado. De maio para junho, houve queda de 0,1% no número de vagas. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A produção industrial no período caiu 0,1%.
Como reflexo das demissões, a folha de pagamentos fechou o semestre 2,4% menor. Mesmo quem ficou trabalhando na indústria, está recebendo menos -o valor médio da folha de pagamento (a média do que cada trabalhador recebeu em salários e outros rendimentos, como horas extras) reduziu-se em 0,7%.
No semestre, houve redução de emprego em oito das 14 áreas pesquisados. São Paulo e Rio puxaram o movimento de fechamento de vagas, com reduções 3,5% e 6,3%, respectivamente.
Já entre os setores, o IBGE registrou queda no nível de emprego de 14 dos 18 segmentos industriais pesquisados. Os setores que mais influenciaram a redução do emprego no período foram máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-12,9%) e madeira (-8,1%). Ambos os setores tem ligação com a redução do consumo de eletrodomésticos e móveis.
Registraram aumento no nível de emprego os setores de refino de petróleo e produção de álcool (36,6%), alimentos e bebidas (1,6%) e fumo (17,5%).
Já a redução da folha de pagamento ocorreu em sete dos 14 locais pesquisados, puxada pela indústria do Sudeste, que diminuiu 3,9%. A indústria de São Paulo cortou 4,9% de sua folha de pagamento.
Os setores que mais puxaram tal redução foram máquinas e aparelhos eletro-eletrônicos e de comunicações (-16,2%) e meios de transporte (-5,4%).
Já a queda da renda média do trabalhador industrial se deu em seis áreas, com mais intensidade em São Paulo, onde a redução chegou a 1,5%, seguida por Santa Catarina (-1,2%), Nordeste (-0,8%), Sudeste (-0,6%), Paraná (-0,4%) e Pernambuco (-0,3%).
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