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20/08/2002
-
11h20
A liderança brasileira na produção mundial de soja exigirá profundas mudanças nos setores de produção, de comercialização e de exportação, segundo Anderson Galvão Gomes, analista da MPrado.
É que o Brasil tem dimensões continentais, ao contrário da Argentina, onde a produção está próxima dos portos de embarque e os custos médios do produto são os menores do mundo.
Para o analista da MPrado, será necessária uma racionalização de custos no Brasil, melhorando principalmente os corredores de escoamento do produto.
Galvão diz que os preços atuais são bastante favoráveis para os brasileiros, porque os custos nacionais são inferiores aos dos norte-americanos, líderes atuais na produção.
De acordo com a análise dele, quando o Brasil assumir a liderança da produção mundial, os importadores vão se basear nos custos brasileiros de produção para remunerar a soja, o que deverá diminuir a rentabilidade da colheita nacional.
Mas isso não é problema, segundo o analista. Se o país mantiver uma boa estrutura de produção, de armazenagem e de exportação, vai acabar ganhando na escala.
"É preferível exportar 55 milhões de toneladas a US$ 150 por tonelada do que 30 milhões ou 40 milhões a US$ 160", afirma Galvão.
Espaço
Assim como ocorreu com os Estados Unidos nas últimas décadas, a soja deverá ocupar parte de outras culturas no Brasil.
Neste ano, para atingir os 17,2 milhões de hectares previstos de área plantada, a soja vai ocupar espaço do algodão, do milho e de pastagens, segundo Fernando Muraro, da Agência Rural, de Curitiba.
Liderança na produção mundial de soja vai exigir mudanças no setor
da Folha de S.PauloA liderança brasileira na produção mundial de soja exigirá profundas mudanças nos setores de produção, de comercialização e de exportação, segundo Anderson Galvão Gomes, analista da MPrado.
É que o Brasil tem dimensões continentais, ao contrário da Argentina, onde a produção está próxima dos portos de embarque e os custos médios do produto são os menores do mundo.
Para o analista da MPrado, será necessária uma racionalização de custos no Brasil, melhorando principalmente os corredores de escoamento do produto.
Galvão diz que os preços atuais são bastante favoráveis para os brasileiros, porque os custos nacionais são inferiores aos dos norte-americanos, líderes atuais na produção.
De acordo com a análise dele, quando o Brasil assumir a liderança da produção mundial, os importadores vão se basear nos custos brasileiros de produção para remunerar a soja, o que deverá diminuir a rentabilidade da colheita nacional.
Mas isso não é problema, segundo o analista. Se o país mantiver uma boa estrutura de produção, de armazenagem e de exportação, vai acabar ganhando na escala.
"É preferível exportar 55 milhões de toneladas a US$ 150 por tonelada do que 30 milhões ou 40 milhões a US$ 160", afirma Galvão.
Espaço
Assim como ocorreu com os Estados Unidos nas últimas décadas, a soja deverá ocupar parte de outras culturas no Brasil.
Neste ano, para atingir os 17,2 milhões de hectares previstos de área plantada, a soja vai ocupar espaço do algodão, do milho e de pastagens, segundo Fernando Muraro, da Agência Rural, de Curitiba.
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