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20/08/2002
-
14h34
da Folha Online
A redução de 12,4% no preço do gás de cozinha nas refinarias, se for repassada integralmente para o consumidor, deverá diminuir em 0,10 ponto percentual a inflação de São Paulo em setembro.
O coordenador de pesquisa do IPC-Fipe, Heron do Carmo, considera também nessa projeção mais uma queda de 2,64%, alta que o gás atingiu no índice na segunda quadrissemana de agosto, o que totalizaria uma redução de 15% sobre o produto no IPC do mês.
Levando em conta essa expectativa, Heron projeta inflação em torno de 0,30% para o mês de setembro.
"Embora a redução do preço do gás possa ter efeito no bolso do consumidor já em agosto, o impacto será percebido no índice somente em setembro", disse ele, acrescentando que setembro deste ano deve registrar inflação semelhante ao mesmo mês do ano passado.
Em setembro de 2001, o IPC-Fipe registrou inflação de 0,32%. O economista destaca que normalmente a inflação cai de agosto para setembro, porque em agosto há reajuste de tarifas.
Para agosto, Heron revisou a projeção de inflação de 1% para 1,10%. O motivo, segundo ele, é a pressão adicional dos preços administrados e ainda os alimentos.
O IPC-Fipe ficou em 0,95% na segunda quadrissemana de agosto. As maiores altas foram dos grupos habitação (1,36%) e alimentação (1,39%).
Luz e conta de telefone fixo, que apresentaram altas de 5,29% e 7,87% no índice, respectivamente, contribuíram com 0,40 ponto percentual no IPC da segunda quadrissemana. Até o final do mês, estes dois itens devem contribuir com mais 0,18 ponto percentual no IPC.
Além disso, segundo Heron, o ritmo de redução de alta do pão francês, feijão e óleo de soja deve ser mais lento do que o esperado. Na segunda prévia deste mês, esses produtos indicaram aumentos de 10,73%, 12,15% e 7,63%, respectivamente.
Para o ano, Heron do Carmo mantém a previsão de inflação de 4,5%. "Não vejo nada que possa alterar a projeção do ano", disse ele.
Fipe projeta inflação de 0,30% para setembro com queda do gás
IVONE PORTESda Folha Online
A redução de 12,4% no preço do gás de cozinha nas refinarias, se for repassada integralmente para o consumidor, deverá diminuir em 0,10 ponto percentual a inflação de São Paulo em setembro.
O coordenador de pesquisa do IPC-Fipe, Heron do Carmo, considera também nessa projeção mais uma queda de 2,64%, alta que o gás atingiu no índice na segunda quadrissemana de agosto, o que totalizaria uma redução de 15% sobre o produto no IPC do mês.
Levando em conta essa expectativa, Heron projeta inflação em torno de 0,30% para o mês de setembro.
"Embora a redução do preço do gás possa ter efeito no bolso do consumidor já em agosto, o impacto será percebido no índice somente em setembro", disse ele, acrescentando que setembro deste ano deve registrar inflação semelhante ao mesmo mês do ano passado.
Em setembro de 2001, o IPC-Fipe registrou inflação de 0,32%. O economista destaca que normalmente a inflação cai de agosto para setembro, porque em agosto há reajuste de tarifas.
Para agosto, Heron revisou a projeção de inflação de 1% para 1,10%. O motivo, segundo ele, é a pressão adicional dos preços administrados e ainda os alimentos.
O IPC-Fipe ficou em 0,95% na segunda quadrissemana de agosto. As maiores altas foram dos grupos habitação (1,36%) e alimentação (1,39%).
Luz e conta de telefone fixo, que apresentaram altas de 5,29% e 7,87% no índice, respectivamente, contribuíram com 0,40 ponto percentual no IPC da segunda quadrissemana. Até o final do mês, estes dois itens devem contribuir com mais 0,18 ponto percentual no IPC.
Além disso, segundo Heron, o ritmo de redução de alta do pão francês, feijão e óleo de soja deve ser mais lento do que o esperado. Na segunda prévia deste mês, esses produtos indicaram aumentos de 10,73%, 12,15% e 7,63%, respectivamente.
Para o ano, Heron do Carmo mantém a previsão de inflação de 4,5%. "Não vejo nada que possa alterar a projeção do ano", disse ele.
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