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20/08/2002
-
22h28
A Federação Interestadual de Caminhoneiros Autônomos decidiu hoje, após reunião com a equipe dos ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e da Justiça, paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir de domingo.
A categoria reivindica maior segurança nas estradas, redução de 30% no valor do óleo diesel e congelamento do preço por seis meses, atualização do custo do frete, transferência do custo das multas para as transportadoras e direito a crédito do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A federação possui 400 mil filiados em diversos sindicatos, o que representa um terço da frota de transporte de carga do país.
Em julho de 1999, os caminhoneiros pararam o país por quatro dias protestando contra aumento do combustível, pedágios e multas nas estradas federais. Em dezembro daquele ano, uma greve em São Paulo fracassou por pouca adesão.
A reunião com emissários dos ministérios aconteceu ontem no Palácio do Planalto e durou três horas e dez minutos. Segundo José Fonseca, 60, coordenador nacional do movimento, não haverá piquetes ou protestos. "Os caminhoneiros ficarão em casa e só."
"Todos os candidatos a presidente falam em aumentar as exportações, mas, se o PIB crescer 3% ou 4%, o Brasil pára porque não vai ter quem transporte a produção", afirmou.
A assessoria do Ministério da Justiça afirmou que atenderá em 120 dias os pedidos por mais segurança nas estradas.
Caminhoneiros prometem parar o país de novo a partir de domingo
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA Federação Interestadual de Caminhoneiros Autônomos decidiu hoje, após reunião com a equipe dos ministérios de Minas e Energia, dos Transportes e da Justiça, paralisar as atividades por tempo indeterminado a partir de domingo.
A categoria reivindica maior segurança nas estradas, redução de 30% no valor do óleo diesel e congelamento do preço por seis meses, atualização do custo do frete, transferência do custo das multas para as transportadoras e direito a crédito do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A federação possui 400 mil filiados em diversos sindicatos, o que representa um terço da frota de transporte de carga do país.
Em julho de 1999, os caminhoneiros pararam o país por quatro dias protestando contra aumento do combustível, pedágios e multas nas estradas federais. Em dezembro daquele ano, uma greve em São Paulo fracassou por pouca adesão.
A reunião com emissários dos ministérios aconteceu ontem no Palácio do Planalto e durou três horas e dez minutos. Segundo José Fonseca, 60, coordenador nacional do movimento, não haverá piquetes ou protestos. "Os caminhoneiros ficarão em casa e só."
"Todos os candidatos a presidente falam em aumentar as exportações, mas, se o PIB crescer 3% ou 4%, o Brasil pára porque não vai ter quem transporte a produção", afirmou.
A assessoria do Ministério da Justiça afirmou que atenderá em 120 dias os pedidos por mais segurança nas estradas.
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