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20/09/2000
-
14h17
SÉRGIO RIPARDO
do FolhaNews
Os usineiros estão aproveitando a alta do petróleo para ressuscitar a proposta de retomada do Proálcool. Eles defendem o aumento do teor de álcool anidro na gasolina, de 20% para 24%.
Hoje, mais de 55% da cana-de-açúcar moída no país se destina à produção de álcool. O presidente da Federação dos Plantadores de Cana, Antônio Celso Cavalcanti, diz que está em campanha para a regulamentação do setor.
Já o presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo), Eduardo Carvalho, afirma que o governo deve primeiro definir o futuro do carro a álcool, uma vez que há o compromisso de estímulo ao crescimento da 'frota verde'' (veículos não-poluentes).
'Não precisamos mendigar barris de petróleo com a Opep. Temos que incluir o álcool na matriz energética brasileira.
Para o vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Célio Batalha, cabe ao governo decidir sobre a viabilidade de uma retomada do Proálcool, que possibilite um crescimento da demanda ou carro movidos a este combustível.
Ele diz que hoje menos de 1% da produção automobilística brasileira é de carro a álcool e recomenda que o assunto seja discutido a partir de uma política industrial global.
Batalha disse acreditar, no entanto, que ainda não está configurada uma crise do petróleo semelhante a que aconteceu na década de 70, quando surgiu o Proálcool.
Usineiros propõem retomada do proálcool
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SÉRGIO RIPARDO
do FolhaNews
Os usineiros estão aproveitando a alta do petróleo para ressuscitar a proposta de retomada do Proálcool. Eles defendem o aumento do teor de álcool anidro na gasolina, de 20% para 24%.
Hoje, mais de 55% da cana-de-açúcar moída no país se destina à produção de álcool. O presidente da Federação dos Plantadores de Cana, Antônio Celso Cavalcanti, diz que está em campanha para a regulamentação do setor.
Já o presidente da Unica (União da Agroindústria Canavieira do Estado de São Paulo), Eduardo Carvalho, afirma que o governo deve primeiro definir o futuro do carro a álcool, uma vez que há o compromisso de estímulo ao crescimento da 'frota verde'' (veículos não-poluentes).
'Não precisamos mendigar barris de petróleo com a Opep. Temos que incluir o álcool na matriz energética brasileira.
Para o vice-presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Célio Batalha, cabe ao governo decidir sobre a viabilidade de uma retomada do Proálcool, que possibilite um crescimento da demanda ou carro movidos a este combustível.
Ele diz que hoje menos de 1% da produção automobilística brasileira é de carro a álcool e recomenda que o assunto seja discutido a partir de uma política industrial global.
Batalha disse acreditar, no entanto, que ainda não está configurada uma crise do petróleo semelhante a que aconteceu na década de 70, quando surgiu o Proálcool.
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