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21/08/2002
-
11h46
da Folha Online
O mercado brasileiro não deverá ter problemas de abastecimento de trigo neste ano, garantiu ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, segundo informações divulgadas pelo ministério.
Pratini disse que a produção nacional, de 3,9 milhões de toneladas, atenderá 37,9% do consumo do país, estimado em 10,3 milhões de toneladas. Com isso, o Brasil precisará importar 6,4 milhões de toneladas. Pratini afirmou que o país vai colher em 2002/03 "a maior safra de trigo dos últimos 14 anos".
A maior parte das importações vem da Argentina, um dos principais plantadores mundiais do produto.
Segundo Pratini, o Brasil quer assegurar a compra de trigo argentino a um preço que não provoque uma alta do pão e de outros derivados no mercado interno. O governo brasileiro espera que a Argentina suspenda a taxa sobre as exportações do trigo assim como já fez com a da soja.
Segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP, por causa da alta do trigo, o preço do pãozinho francês já acumula aumento de 23,5% no ano em São Paulo.
Somente na segunda prévia do IPC, divulgada ontem, o pão francês apresentou alta de 10,73%, contribuindo com 0,13 ponto percentual no índice do período, que ficou em 0,95%.
A segunda prévia do IGP-M de agosto, que ficou em 1,73%, maior taxa desde agosto de 2000 (+2,05%), apontou no período aumento de 15,75% no preço do trigo. Na segunda prévia do IGP-M, o pão francês aumentou 5,67%.
Abastecimento de trigo no Brasil não terá problemas, diz Pratini
IVONE PORTESda Folha Online
O mercado brasileiro não deverá ter problemas de abastecimento de trigo neste ano, garantiu ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, segundo informações divulgadas pelo ministério.
Pratini disse que a produção nacional, de 3,9 milhões de toneladas, atenderá 37,9% do consumo do país, estimado em 10,3 milhões de toneladas. Com isso, o Brasil precisará importar 6,4 milhões de toneladas. Pratini afirmou que o país vai colher em 2002/03 "a maior safra de trigo dos últimos 14 anos".
A maior parte das importações vem da Argentina, um dos principais plantadores mundiais do produto.
Segundo Pratini, o Brasil quer assegurar a compra de trigo argentino a um preço que não provoque uma alta do pão e de outros derivados no mercado interno. O governo brasileiro espera que a Argentina suspenda a taxa sobre as exportações do trigo assim como já fez com a da soja.
Segundo dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) da USP, por causa da alta do trigo, o preço do pãozinho francês já acumula aumento de 23,5% no ano em São Paulo.
Somente na segunda prévia do IPC, divulgada ontem, o pão francês apresentou alta de 10,73%, contribuindo com 0,13 ponto percentual no índice do período, que ficou em 0,95%.
A segunda prévia do IGP-M de agosto, que ficou em 1,73%, maior taxa desde agosto de 2000 (+2,05%), apontou no período aumento de 15,75% no preço do trigo. Na segunda prévia do IGP-M, o pão francês aumentou 5,67%.
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