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23/08/2002
-
10h08
da Folha Online, no Rio
A inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor-15) chegou a 1% em agosto. Esta foi a maior taxa desde agosto do ano passado, quando o IPCA-15 ficou em 1,18%. Os preços foram coletados entre a segunda quinzena de julho e a primeira quinzena de agosto pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,86%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 7,8%. As principais razões para a elevação foram a alta do dólar, a entressafra e o aumento de tarifas e preços administrados.
Os preços dos alimentos saltaram de uma variação de 0,42% em julho para 1,63% em agosto. O repasse do câmbio sobre os preços no varejo já começa a ser percebido com mais intensidade. O pão francês subiu 8,87% devido ao impacto da alta cambial sobre o preço do trigo. Mesmo impacto sofreu a farinha de trigo, cuja alta foi de 6,87%. Por conta da entressafra, apresentaram aumentos feijão carioca (13,14%), tomate (10,10%), feijão preto (8,30%), batata-inglesa (6,70%) e leite pasteurizado (3,05%).
Entre as tarifas e preços administrados, as maiores altas foram verificadas nos ônibus interestaduais (11,07%), telefone fixo (5,53%), energia elétrica (3,37%), gás de botijão (2,52%) e ônibus intermunicipais (2,05%). As tarifas aéreas subiram 7,52% no período.
O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA. A única diferença é o período de coleta de cada índice. Enquanto o IPCA-15 é calculado entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência, o IPCA é calculado durante todo o mês de referência.
O IPCA-15 abrange as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Inflação medida pelo IPCA-15 fica em 1% em agosto, diz IBGE
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
A inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor-15) chegou a 1% em agosto. Esta foi a maior taxa desde agosto do ano passado, quando o IPCA-15 ficou em 1,18%. Os preços foram coletados entre a segunda quinzena de julho e a primeira quinzena de agosto pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 4,86%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 7,8%. As principais razões para a elevação foram a alta do dólar, a entressafra e o aumento de tarifas e preços administrados.
Os preços dos alimentos saltaram de uma variação de 0,42% em julho para 1,63% em agosto. O repasse do câmbio sobre os preços no varejo já começa a ser percebido com mais intensidade. O pão francês subiu 8,87% devido ao impacto da alta cambial sobre o preço do trigo. Mesmo impacto sofreu a farinha de trigo, cuja alta foi de 6,87%. Por conta da entressafra, apresentaram aumentos feijão carioca (13,14%), tomate (10,10%), feijão preto (8,30%), batata-inglesa (6,70%) e leite pasteurizado (3,05%).
Entre as tarifas e preços administrados, as maiores altas foram verificadas nos ônibus interestaduais (11,07%), telefone fixo (5,53%), energia elétrica (3,37%), gás de botijão (2,52%) e ônibus intermunicipais (2,05%). As tarifas aéreas subiram 7,52% no período.
O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA. A única diferença é o período de coleta de cada índice. Enquanto o IPCA-15 é calculado entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência, o IPCA é calculado durante todo o mês de referência.
O IPCA-15 abrange as famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
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