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20/09/2000
-
16h42
DIRCE MARTINHO*
editora do FolhaNews, em Miami
O preço do barril do petróleo continuará alto nas próximas semanas, acima de US$ 30, na avaliação de Kevin Grice, economista-sênior do American Express Bank.
"A forte demanda que se inicia no hemisfério Norte, com a chegada de temperaturas mais baixas, deve manter os preços aquecidos até o final do ano."
Para Grice, só em 2001 os preços do petróleo oscilarão entre US$ 20 e US$ 30.
Se essa tendência se confirmar, a expectativa do economista é bastante favorável para a América Latina.
"O crescimento em 2001 não será tão bom quanto neste ano, mas não será decepcionante. Ficará entre 3% e 4%", estima Grice.
Para ele, a inflação baixa veio para ficar na América Latina e mesmo que os problemas de dívida externa persistam, os efeitos no balanço de pagamentos serão administráveis.
"Os déficits poderão até crescer em relação a 2000, mas estarão sob controle."
O Brasil deve continuar a crescer muito fortemente, se aproximando dos índices de crescimento do México e ambos os países devem reduzir suas taxas de desemprego.
Na avaliação de Grice, o Brasil está bem melhor do que em 1999.
Até mesmo para a Argentina, o economista prevê melhora da economia no próximo ano.
"O custo de vida é alto, o crescimento é difícil, mas o país está tentando reverter esta situação."
A incógnita será o grupo andino, especialmente Peru e Colômbia.
"É difícil prever se as empresas continuarão investindo com os problemas que ocorrem nesses países."
A avaliação do economista do American Express foi feita para cerca de 20 jornalistas latino-americanos e do Caribe, reunidos pela Amex em Miami (EUA) para conhecer os planos da empresa para a região.
(*A jornalista Dirce Martinho viajou a Miami a convite da American Express)
Amex prevê redução do petróleo só a partir de 2001
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DIRCE MARTINHO*
editora do FolhaNews, em Miami
O preço do barril do petróleo continuará alto nas próximas semanas, acima de US$ 30, na avaliação de Kevin Grice, economista-sênior do American Express Bank.
"A forte demanda que se inicia no hemisfério Norte, com a chegada de temperaturas mais baixas, deve manter os preços aquecidos até o final do ano."
Para Grice, só em 2001 os preços do petróleo oscilarão entre US$ 20 e US$ 30.
Se essa tendência se confirmar, a expectativa do economista é bastante favorável para a América Latina.
"O crescimento em 2001 não será tão bom quanto neste ano, mas não será decepcionante. Ficará entre 3% e 4%", estima Grice.
Para ele, a inflação baixa veio para ficar na América Latina e mesmo que os problemas de dívida externa persistam, os efeitos no balanço de pagamentos serão administráveis.
"Os déficits poderão até crescer em relação a 2000, mas estarão sob controle."
O Brasil deve continuar a crescer muito fortemente, se aproximando dos índices de crescimento do México e ambos os países devem reduzir suas taxas de desemprego.
Na avaliação de Grice, o Brasil está bem melhor do que em 1999.
Até mesmo para a Argentina, o economista prevê melhora da economia no próximo ano.
"O custo de vida é alto, o crescimento é difícil, mas o país está tentando reverter esta situação."
A incógnita será o grupo andino, especialmente Peru e Colômbia.
"É difícil prever se as empresas continuarão investindo com os problemas que ocorrem nesses países."
A avaliação do economista do American Express foi feita para cerca de 20 jornalistas latino-americanos e do Caribe, reunidos pela Amex em Miami (EUA) para conhecer os planos da empresa para a região.
(*A jornalista Dirce Martinho viajou a Miami a convite da American Express)
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