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24/08/2002
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17h56
Uma forte disputa entre o ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, e o presidente do Banco Central, Aldo Pignanelli, pode terminar com a renúncia ao cargo deste último, destacou a imprensa argentina neste sábado.
A nova briga se tornou pública nos últimos dias, quando o BC argentino propôs a liberação de parte dos depósitos congelados no corralito financeiro, imposto em dezembro passado, em particular das contas à vista.
A iniciativa, que valeu uma imediata rejeição de Lavagna, também pretendia a devolução imediata dos prazos fixos reprogramados de até 10.000 pesos (US$ 2.800) por meio da cessão de três cheques diferentes.
''Essa proposta enfureceu Lavagna, que ontem se comunicou com o presidente Eduardo Duhalde e lhe pediu um apoio explícito e contundente, que não tardou a chegar'', analisou neste sábado o jornal ''Página/12''.
''Desautorizo qualquer informação econômica que não venha do Ministério da Economia. É o ministério que informa e que está autorizado a fornecer os dados referentes à política econômica'', afirmou Duhalde na sexta-feira.
Para o ''La Nación'', ''as públicas reprovações que Lavagna dedicou a Pignanelli acabaram com sua pequena paciência, e por isso na noite de sexta-feira ele pensava na possibilidade de dar um passo para trás''. Ou seja, renunciar ao cargo.
Disputa de poder na Argentina pode levar à renúncia de presidente do BC
da France Presse, em Buenos AiresUma forte disputa entre o ministro da Economia da Argentina, Roberto Lavagna, e o presidente do Banco Central, Aldo Pignanelli, pode terminar com a renúncia ao cargo deste último, destacou a imprensa argentina neste sábado.
A nova briga se tornou pública nos últimos dias, quando o BC argentino propôs a liberação de parte dos depósitos congelados no corralito financeiro, imposto em dezembro passado, em particular das contas à vista.
A iniciativa, que valeu uma imediata rejeição de Lavagna, também pretendia a devolução imediata dos prazos fixos reprogramados de até 10.000 pesos (US$ 2.800) por meio da cessão de três cheques diferentes.
''Essa proposta enfureceu Lavagna, que ontem se comunicou com o presidente Eduardo Duhalde e lhe pediu um apoio explícito e contundente, que não tardou a chegar'', analisou neste sábado o jornal ''Página/12''.
''Desautorizo qualquer informação econômica que não venha do Ministério da Economia. É o ministério que informa e que está autorizado a fornecer os dados referentes à política econômica'', afirmou Duhalde na sexta-feira.
Para o ''La Nación'', ''as públicas reprovações que Lavagna dedicou a Pignanelli acabaram com sua pequena paciência, e por isso na noite de sexta-feira ele pensava na possibilidade de dar um passo para trás''. Ou seja, renunciar ao cargo.
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