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26/08/2002
-
15h15
da Folha Online
Os 16 bancos internacionais que participaram do encontro realizado hoje em Nova York com o ministro Pedro Malan (Fazenda) e com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, reiteram o apoio à atual política econômica do governo.
Os bancos também expressaram a intenção de manter o seu nível geral de negócios no Brasil, incluindo as linhas de comércio exterior, mas não sinalizaram com a possibilidade de ampliar o atual volume de linhas de crédito disponível às empresas nacionais.
A redução das linhas de crédito para exportação e a dificuldade das empresas brasileiras de renovar (rolar) seus empréstimos externos têm provocado a desvalorização do real e levaram o Brasil a pedir recursos ao FMI. Uma aversão global a investimentos de risco, devido a fraudes financeiras nos EUA e ao calote argentino, por exemplo, provocou uma seca de crédito mundial.
Após o encontro, Fraga afirmou que o comprometimento dos bancos é um passo importante para a retomada da confiança dos investidores no país.
"Nós não esperamos que esse encontro seja uma solução por si só para todas as ansiedades lá fora", disse Fraga à agência Reuters. "Existe um nível de ansiedade substancial no ar", acrescentou ele.
Em nota divulgada logo após o encontro, os bancos informam que Malan e Fraga fizeram uma apresentação enfatizando que a economia brasileira é sólida, assim como as perspectivas de crescimento e estabilidade do país.
"Os bancos presentes à reunião responderam favoravelmente às apresentações e reiteraram o seu compromisso de longo prazo com o Brasil e seu apoio com o programa econômico do país", informa a nota.
Participaram da reunião os bancos, ABN Amro Holdings, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Banco Santander Central Hispano, Bank of America, Bank of New York, Bank of Tokyo-Mitsubishi, BNP Paribas, Citigroup, Commerzbank, Deutsche Bank, Dresdner Bank and Allianz Group, Fleet Boston, HSBC, JP Morgan Chase, Standard Chartered e Sumitomo Mitsui Banking.
*Com informações da Reuters e da Folha de S.Paulo
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Leia a íntegra da nota sobre encontro de Malan e Fraga com bancos
Bancos reiteram apoio ao Brasil durante reunião com Fraga e Malan
ELAINE COTTAda Folha Online
Os 16 bancos internacionais que participaram do encontro realizado hoje em Nova York com o ministro Pedro Malan (Fazenda) e com o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, reiteram o apoio à atual política econômica do governo.
Os bancos também expressaram a intenção de manter o seu nível geral de negócios no Brasil, incluindo as linhas de comércio exterior, mas não sinalizaram com a possibilidade de ampliar o atual volume de linhas de crédito disponível às empresas nacionais.
A redução das linhas de crédito para exportação e a dificuldade das empresas brasileiras de renovar (rolar) seus empréstimos externos têm provocado a desvalorização do real e levaram o Brasil a pedir recursos ao FMI. Uma aversão global a investimentos de risco, devido a fraudes financeiras nos EUA e ao calote argentino, por exemplo, provocou uma seca de crédito mundial.
Após o encontro, Fraga afirmou que o comprometimento dos bancos é um passo importante para a retomada da confiança dos investidores no país.
"Nós não esperamos que esse encontro seja uma solução por si só para todas as ansiedades lá fora", disse Fraga à agência Reuters. "Existe um nível de ansiedade substancial no ar", acrescentou ele.
Em nota divulgada logo após o encontro, os bancos informam que Malan e Fraga fizeram uma apresentação enfatizando que a economia brasileira é sólida, assim como as perspectivas de crescimento e estabilidade do país.
"Os bancos presentes à reunião responderam favoravelmente às apresentações e reiteraram o seu compromisso de longo prazo com o Brasil e seu apoio com o programa econômico do país", informa a nota.
Participaram da reunião os bancos, ABN Amro Holdings, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Banco Santander Central Hispano, Bank of America, Bank of New York, Bank of Tokyo-Mitsubishi, BNP Paribas, Citigroup, Commerzbank, Deutsche Bank, Dresdner Bank and Allianz Group, Fleet Boston, HSBC, JP Morgan Chase, Standard Chartered e Sumitomo Mitsui Banking.
*Com informações da Reuters e da Folha de S.Paulo
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