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27/08/2002
-
08h41
da Folha de S.Paulo
O grupo Telecom Italia e o banco de investimento Opportunity aceleraram as negociações para a mudança do capital da Brasil Telecom. Rumores que circularam ontem pelo mercado apontavam duas direções para os entendimentos: o Opportunity compraria todas as ações do conglomerado italiano, que detém 38% dos papéis da operadora de telefonia fixa, ou se limitaria a adquirir 18,1% das ações.
As duas soluções resolveriam o problema que a Telecom Italia enfrenta no Brasil para colocar em operação as novas licenças que tem de telefonia celular. Sua meta é operar em todo o Brasil com o sistema GSM. A Telecom Italia Mobile (TIM), empresa ligada ao grupo, faria o serviço.
Há anos que o Opportunity e a Telecom Italia têm tido desavenças sobre os rumos dado à Brasil Telecom, operadora que cobre as regiões Centro-Oeste e Sul. Mesmo com 38% das ações da empresa, a Telecom Italia não consegue intervir nos rumos daquela operadora.
O Opportunity, apesar de ter uma fatia muito pequena da Brasil Telecom, trabalha ao lado de fundos de pensão como a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e Petrus (dos trabalhadores da Petrobras). Esses fundos detêm 59% das ações daquela operadora.
As negociações entre o Opportunity e a Telecom Italia se aceleraram porque os italianos já tiveram que adiar por mais de cinco meses seus planos de iniciar a operação nacional da TIM. Atualmente, essa operadora de telefonia celular atua apenas em alguns Estados. A Telecom Italia gastou mais de US$ 1 bilhão para adquirir as novas licenças da Anatel, mas ainda não pode usá-las.
O fato de a Brasil Telecom não ter antecipado as metas de universalização de telefonia fixa de 2003 impede hoje a Telecom Italia de ter uma operadora nacional de telefonia celular.
Opportunity e Telecom Italia aceleram negociações sobre teles
LÁSZLÓ VARGAda Folha de S.Paulo
O grupo Telecom Italia e o banco de investimento Opportunity aceleraram as negociações para a mudança do capital da Brasil Telecom. Rumores que circularam ontem pelo mercado apontavam duas direções para os entendimentos: o Opportunity compraria todas as ações do conglomerado italiano, que detém 38% dos papéis da operadora de telefonia fixa, ou se limitaria a adquirir 18,1% das ações.
As duas soluções resolveriam o problema que a Telecom Italia enfrenta no Brasil para colocar em operação as novas licenças que tem de telefonia celular. Sua meta é operar em todo o Brasil com o sistema GSM. A Telecom Italia Mobile (TIM), empresa ligada ao grupo, faria o serviço.
Há anos que o Opportunity e a Telecom Italia têm tido desavenças sobre os rumos dado à Brasil Telecom, operadora que cobre as regiões Centro-Oeste e Sul. Mesmo com 38% das ações da empresa, a Telecom Italia não consegue intervir nos rumos daquela operadora.
O Opportunity, apesar de ter uma fatia muito pequena da Brasil Telecom, trabalha ao lado de fundos de pensão como a Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e Petrus (dos trabalhadores da Petrobras). Esses fundos detêm 59% das ações daquela operadora.
As negociações entre o Opportunity e a Telecom Italia se aceleraram porque os italianos já tiveram que adiar por mais de cinco meses seus planos de iniciar a operação nacional da TIM. Atualmente, essa operadora de telefonia celular atua apenas em alguns Estados. A Telecom Italia gastou mais de US$ 1 bilhão para adquirir as novas licenças da Anatel, mas ainda não pode usá-las.
O fato de a Brasil Telecom não ter antecipado as metas de universalização de telefonia fixa de 2003 impede hoje a Telecom Italia de ter uma operadora nacional de telefonia celular.
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