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27/08/2002
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10h54
Os preços do milho não deverão ficar tão pressionados em 2003 como estão neste final de ano, na avaliação de Célio Terra, da Associação Paulista de Avicultura.
Para ele, o dólar volta a R$ 2,60, derrubando o custo dos insumos. Já neste ano os preços não devem cair mais, e o mercado futuro da Bolsa de Mercadorias & Futuros aponta para R$ 18 por saca em novembro.
Terra acredita que em 2003 os preços da saca de milho deverão estar entre R$ 15 e R$ 16, valor aceitável para o setor. Muitos produtores não concordam com essa avaliação e prevêem preços maiores.
Até mesmo as análises do governo apontam para uma situação crítica se a oferta não melhorar. A importação está cara, atingindo R$ 23 por saca. O custo da importação, no entanto, deverá ser maior do que o do patamar internacional, já que é proibida a compra de milho transgênico -haverá custo extra para provar que o produto não é transgênico.
Célio Porto diz que as indústrias de carne deveriam fazer parcerias com os produtores para aumentar a oferta. Essas medidas são adotadas nos setores de soja e de trigo e dão resultados, diz ele. Já Terra diz que o governo deveria dar crédito para o setor fazer estoques.
A demanda de milho pelo setor avícola é grande. José Carlos Teixeira diz que a ração é responsável por 79,3% no custo final do frango, o que deixa a avicultura bastante exposta aos preços do milho.
Dólar poderá definir cotação do milho no próximo ano
da Folha de S.PauloOs preços do milho não deverão ficar tão pressionados em 2003 como estão neste final de ano, na avaliação de Célio Terra, da Associação Paulista de Avicultura.
Para ele, o dólar volta a R$ 2,60, derrubando o custo dos insumos. Já neste ano os preços não devem cair mais, e o mercado futuro da Bolsa de Mercadorias & Futuros aponta para R$ 18 por saca em novembro.
Terra acredita que em 2003 os preços da saca de milho deverão estar entre R$ 15 e R$ 16, valor aceitável para o setor. Muitos produtores não concordam com essa avaliação e prevêem preços maiores.
Até mesmo as análises do governo apontam para uma situação crítica se a oferta não melhorar. A importação está cara, atingindo R$ 23 por saca. O custo da importação, no entanto, deverá ser maior do que o do patamar internacional, já que é proibida a compra de milho transgênico -haverá custo extra para provar que o produto não é transgênico.
Célio Porto diz que as indústrias de carne deveriam fazer parcerias com os produtores para aumentar a oferta. Essas medidas são adotadas nos setores de soja e de trigo e dão resultados, diz ele. Já Terra diz que o governo deveria dar crédito para o setor fazer estoques.
A demanda de milho pelo setor avícola é grande. José Carlos Teixeira diz que a ração é responsável por 79,3% no custo final do frango, o que deixa a avicultura bastante exposta aos preços do milho.
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