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Economia mundial pode dar sinais de recuperação em 2010, prevê ONU
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da Efe, em Genebra
A economia mundial poderia começar a mostrar sinais de recuperação no primeiro semestre de 2010, caso se concretizem os compromissos assumidos pelo G20 (reúne os países ricos e os principais emergentes) em sua recente cúpula, disse hoje um alto representante da ONU (Organização das Nações Unidas).
A região com maior probabilidade de apresentar mais rápido uma melhora é a Ásia, segundo o diretor-geral da Conferência para o Comércio e o Desenvolvimento da ONU (Unctad), Supachai Panitchpakdi, que já foi diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio).
"Há boas possibilidades de que a economia mundial levante a cabeça em 2010", disse, minimizando a impressão de otimismo dessa frase indicando que "a recuperação não está depois da esquina".
Ele ressaltou que, para isso, será importante reforçar a confiança surgida após a reunião do G20 na semana passada, em Londres, e manter o impulso às medidas de estímulo econômico em nível global. "A confiança aumentou, mas é preciso mantê-la", disse.
Supachai acrescentou que "o importante agora é executar o prometido e não deixar como outro grupo de promessas descumpridas", pois, por enquanto, tudo é compromisso e será preciso esperar alguns meses para que o dinheiro oferecido seja injetado no sistema internacional.
No entanto, o secretário-geral da Unctad disse que é possível que ainda não tenha passado o pior da crise, e concordou com os especialistas que advertiram que ninguém sabe com certeza qual é o valor total dos "ativos podres" ainda presentes no sistema financeiro.
Supachai mencionou a estimativa que a dívida das famílias nos Estados Unidos equivale de 130% a 150% de sua renda, o que representa uma situação "mais difícil que a dos bancos" e que deverá ser abordada em algum momento.
Como ponto de comparação, mencionou que a proporção de dívida das famílias em relação a sua renda na Ásia é de 60%, e pouco menos na Europa. "Agora, os EUA devem começar a economizar", disse o funcionário da ONU.
Supachai analisou também as medidas protecionistas adotadas por alguns países para enfrentar a crise e considerou que não chegaram a um nível grave que possa comprometer o sistema de livre comércio.
Disse que é normal que os países reajam e tomem medidas que acham que ajudarão suas economias, após ressaltar que algumas das barreiras ao comércio colocadas até agora são legais, pois são consideradas nas normas da OMC.
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O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
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