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07/04/2009 - 12h13

Economia mundial pode dar sinais de recuperação em 2010, prevê ONU

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da Efe, em Genebra

A economia mundial poderia começar a mostrar sinais de recuperação no primeiro semestre de 2010, caso se concretizem os compromissos assumidos pelo G20 (reúne os países ricos e os principais emergentes) em sua recente cúpula, disse hoje um alto representante da ONU (Organização das Nações Unidas).

A região com maior probabilidade de apresentar mais rápido uma melhora é a Ásia, segundo o diretor-geral da Conferência para o Comércio e o Desenvolvimento da ONU (Unctad), Supachai Panitchpakdi, que já foi diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio).

"Há boas possibilidades de que a economia mundial levante a cabeça em 2010", disse, minimizando a impressão de otimismo dessa frase indicando que "a recuperação não está depois da esquina".

Ele ressaltou que, para isso, será importante reforçar a confiança surgida após a reunião do G20 na semana passada, em Londres, e manter o impulso às medidas de estímulo econômico em nível global. "A confiança aumentou, mas é preciso mantê-la", disse.

Supachai acrescentou que "o importante agora é executar o prometido e não deixar como outro grupo de promessas descumpridas", pois, por enquanto, tudo é compromisso e será preciso esperar alguns meses para que o dinheiro oferecido seja injetado no sistema internacional.

No entanto, o secretário-geral da Unctad disse que é possível que ainda não tenha passado o pior da crise, e concordou com os especialistas que advertiram que ninguém sabe com certeza qual é o valor total dos "ativos podres" ainda presentes no sistema financeiro.

Supachai mencionou a estimativa que a dívida das famílias nos Estados Unidos equivale de 130% a 150% de sua renda, o que representa uma situação "mais difícil que a dos bancos" e que deverá ser abordada em algum momento.

Como ponto de comparação, mencionou que a proporção de dívida das famílias em relação a sua renda na Ásia é de 60%, e pouco menos na Europa. "Agora, os EUA devem começar a economizar", disse o funcionário da ONU.

Supachai analisou também as medidas protecionistas adotadas por alguns países para enfrentar a crise e considerou que não chegaram a um nível grave que possa comprometer o sistema de livre comércio.

Disse que é normal que os países reajam e tomem medidas que acham que ajudarão suas economias, após ressaltar que algumas das barreiras ao comércio colocadas até agora são legais, pois são consideradas nas normas da OMC.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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