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02/09/2002 - 19h52

Vice da Chevron é escalado para assumir comando da crise na United

da Folha Online

Glenn Tilton, um homem de fora do setor aeronáutico e atualmente vice-presidente do conselho da ChevronTexaco, foi nomeado para os postos de presidente-executivo e chairman da UAL Corp, controladora da United Airlines.

Tilton assume imediatamente o posto de Jack Creighton, que deixa os cargos de chairman interino e presidente-executivo da United Airlines.

Em comunicado no final da tarde desta segunda-feira, a United informou que Rono Dutt, presidente da United, e o vice-presidente operacional, Andy Studdert, estavam se demitindo.

Fontes próximas à empresa haviam antecipado à Reuters, nesta segunda-feira, que Tilton seria indicado para comandar a companhia aérea, que luta para reduzir custos, levantar um empréstimo junto ao governo dos EUA e evitar um pedido de concordata.

Os mecânicos e os pilotos da companhia aérea, que têm representantes em seu conselho, elogiaram a indicação de Tilton.

``Glenn Tilton traz as qualificações e a liderança que a empresa precisa, e o apoio a ele no conselho foi unânime'', disse Paul Whiteforce, líder do conselho da Air Line Pilots Association e membro do conselho da UAL Corp.

``Ele também traz a experiência e a percepção de negócios necessárias para virar a situação da empresa'', acrescentou.

Tony Buffenbarger, presidente da International Association of Machinists, disse que foi ``informado de que nossos integrantes apóiam (Tilton)''.

Tilton, que não tem experiência em aviação, terá de enfrentar a queda das receitas e os problemas trabalhistas da United Airlines, que solicitou nove bilhões de dólares em cortes de custos aos sindicatos de seus empregados em um prazo de seis anos. A United quer cortar as despesas gerais em US$ 2,5 bilhões por ano para evitar um pedido de falência.

A falta de uma liderança permanente na United Airlines, empresa que tem 55% do capital nas mãos dos funcionários, prejudicou a capacidade da empresa de fechar acordos de corte de custos com os trabalhadores, o que ameaça a obtenção da ajuda que a companhia precisa junto ao governo norte-americano.
 

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