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06/09/2002
-
14h42
da France Presse
Os principais bancos comerciais da Alemanha comentaram, nesta sexta-feira, que não esperam muito da visita do presidente do Banco Central brasileiro, Armínio Fraga, a Frankfurt, mas a classificaram de ''sinal positivo'' para tentar acalmar os mercados.
Armínio terá, no próximo dia 10, um almoço com diretores das principais empresas alemãs estabelecidas no Brasil, entre elas Daimler-Chrysler, ABB, Hochtief, Bosch, Basf, Bayer, Schering e Siemens, durante o qual pedirá que os executivos acreditem no país, dêem continuidade aos seus negócios e aumentem seus investimentos.
À tarde, o presidente do BC será recebido pelo colega do Bundesbank (BC alemão), Hans Welteke, e terá uma reunião em seguida com diretores do Deutsche Bank, o maior banco comercial da Alemanha.
À noite, está previsto um jantar de Armínio com representantes de outros bancos comerciais e do Dresdner Bank, terceiro maior banco alemão. Para analistas das instituições alemãs, "existem sérias dúvidas sobre o cenário do país" no caso de vitória de um candidato da oposição nas eleições presidenciais do próximo dia 6 de outubro.
Já o ministro da Fazenda do Brasil, Pedro Malan, se reunirá entre domingo e segunda-feira em Madri com banqueiros e empresários espanhóis para transmitir uma mensagem de ''tranquilidade aos mercados'' e falar sobre o retorno dos investimentos para o Brasil, informou esta sexta-feira uma fonte diplomática.
Malan chegará domingo à capital espanhola, em uma viagem que depois o levará até Londres e Paris, para ''expor a atual situação econômica do Brasil'', disse a mesma fonte.
A visita do ministro tem como objetivo ''tranquilizar os mercados'', afirmou, acrescentando que de todos os modos ''os mercados já se tranquilizaram muito''.
Precisou ainda que se trata de dar ''seguimento'' às conversas que Malan manteve no final de agosto em Nova York com autoridades de 16 bancos internacionais, entre eles os principais bancos espanhóis, o Santander Central Hispano (SCH) e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA).
Entre domingo e segunda-feira o ministro brasileiro falará com diretores de empresas espanholas com fortes investimentos no país, como a gigante das telecomunicações Telefónica, as elétricas Endesa e Iberdrola, além do grupo petroleiro Repsol-YPF.
Na segunda-feira, deve se reunir ainda com o ministro espanhol da Economia, Rodrigo Rato, e com o vice-presidente do Banco da Espanha, Gonzalo Gil.
Posteriormente se encontrará com altos diretores do SCH, do BBVA e do Banco Atlántico.
Esta segunda visita de Malan a Madri no ano coincide com a viagem do presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, a outras cidades da Europa a partir de sábado. Fraga visitará Basiléia (Suíça), Frankfurt (Alemanha) e Amsterdã (Holanda).
Malan estará em Londres na terça-feira e em Paris na quarta-feira, precisou a mesma fonte.
Bancos alemães não esperam muito da visita de Armínio
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Os principais bancos comerciais da Alemanha comentaram, nesta sexta-feira, que não esperam muito da visita do presidente do Banco Central brasileiro, Armínio Fraga, a Frankfurt, mas a classificaram de ''sinal positivo'' para tentar acalmar os mercados.
Armínio terá, no próximo dia 10, um almoço com diretores das principais empresas alemãs estabelecidas no Brasil, entre elas Daimler-Chrysler, ABB, Hochtief, Bosch, Basf, Bayer, Schering e Siemens, durante o qual pedirá que os executivos acreditem no país, dêem continuidade aos seus negócios e aumentem seus investimentos.
À tarde, o presidente do BC será recebido pelo colega do Bundesbank (BC alemão), Hans Welteke, e terá uma reunião em seguida com diretores do Deutsche Bank, o maior banco comercial da Alemanha.
À noite, está previsto um jantar de Armínio com representantes de outros bancos comerciais e do Dresdner Bank, terceiro maior banco alemão. Para analistas das instituições alemãs, "existem sérias dúvidas sobre o cenário do país" no caso de vitória de um candidato da oposição nas eleições presidenciais do próximo dia 6 de outubro.
Já o ministro da Fazenda do Brasil, Pedro Malan, se reunirá entre domingo e segunda-feira em Madri com banqueiros e empresários espanhóis para transmitir uma mensagem de ''tranquilidade aos mercados'' e falar sobre o retorno dos investimentos para o Brasil, informou esta sexta-feira uma fonte diplomática.
Malan chegará domingo à capital espanhola, em uma viagem que depois o levará até Londres e Paris, para ''expor a atual situação econômica do Brasil'', disse a mesma fonte.
A visita do ministro tem como objetivo ''tranquilizar os mercados'', afirmou, acrescentando que de todos os modos ''os mercados já se tranquilizaram muito''.
Precisou ainda que se trata de dar ''seguimento'' às conversas que Malan manteve no final de agosto em Nova York com autoridades de 16 bancos internacionais, entre eles os principais bancos espanhóis, o Santander Central Hispano (SCH) e o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA).
Entre domingo e segunda-feira o ministro brasileiro falará com diretores de empresas espanholas com fortes investimentos no país, como a gigante das telecomunicações Telefónica, as elétricas Endesa e Iberdrola, além do grupo petroleiro Repsol-YPF.
Na segunda-feira, deve se reunir ainda com o ministro espanhol da Economia, Rodrigo Rato, e com o vice-presidente do Banco da Espanha, Gonzalo Gil.
Posteriormente se encontrará com altos diretores do SCH, do BBVA e do Banco Atlántico.
Esta segunda visita de Malan a Madri no ano coincide com a viagem do presidente do Banco Central do Brasil, Armínio Fraga, a outras cidades da Europa a partir de sábado. Fraga visitará Basiléia (Suíça), Frankfurt (Alemanha) e Amsterdã (Holanda).
Malan estará em Londres na terça-feira e em Paris na quarta-feira, precisou a mesma fonte.
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