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10/09/2002 - 11h37

População mais pobre sofre mais com inflação, indica IBGE

ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio

A população mais pobre do país foi a mais atingida pela inflação no mês de agosto. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que se refere à variação de preços referente ao consumo de famílias com renda de 1 a 8 salários mínimos, chegou a 0,86%.

Já pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que se refere às famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos, os preços subiram 0,65%.

A principal razão para essa diferença é que o dólar começou a afetar de forma mais agressiva os preços dos alimentos, que têm um peso maior no cálculo da inflação para quem ganha menos.

Alguns alimentos que têm seus principais insumos cotados em dólar, como o trigo e a soja, sofrem mais com a elevação da moeda.

Para quem ganha até 8 salários mínimos, os preços dos alimentos subiram 2,26% em agosto. O pão francês, por exemplo, teve uma alta de 10,17% e foi responsável por um quarto do total da inflação. No ano, já são 16,23% acumulados, segundo o INPC.

A maior taxa do INPC foi registada em Fortaleza, de 1,5%, e a menor, em Curitiba, de 0,4%. No ano, o INPC acumula alta de 5,51% e nos últimos 12 meses, 9,16%.

O índice é pesquisado em 9 regiões metropolitanas e duas capitais: Fortaleza, Belém, Recife, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília.

Leia mais
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