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21/09/2000
-
18h03
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Força Sindical vai apresentar ao governo uma nova proposta para pagar a correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para todos os trabalhadores.
Segundo o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o governo pode pagar 25% da dívida, estimada em R$ 10 bilhões, com ações das estatais que ainda possui, como Petrobras e Vale do Rio Doce.
"O reconhecimento do direito à correção já é uma vitória das centrais sindicais. Mas temos de dar opções viáveis para que esse pagamento seja feito", disse.
Pelos cálculos da Força, a extensão da correção do FGTS para todos os trabalhadores vai gerar um gasto de R$ 40 bilhões ao caixa da União.
Mas Paulinho estima que R$ 20 bilhões seriam pagos para trabalhadores que ainda estão no mercado de trabalho, e portanto, não podem sacar a diferença da correção do FGTS.
"Para quem ainda está trabalhando, o depósito da correção ficará vinculado à conta do FGTS, que só pode ser sacada em casa de demissão sem justa causa ou financiamento da casa própria, entre outros motivos", afirmou o sindicalista.
Dessa forma, a única preocupação do governo seria com o pagamento imediato de R$ 20 bilhões para quem tinha FGTS na época dos expurgos e já sacou o saldo da conta.
Pela proposta da Força Sindical, R$ 10 bilhões podem ser pagos por meio de ações das estatais e os outros R$ 10 bilhões poderiam ser parcelados em três vezes.
Paulinho afirmou que já conversou hoje com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, que ficou de analisar a proposta da Força Sindical.
"Ele quer esperar a publicação do acórdão do STF (Superior Tribunal Federal) para só depois definir o pagamento da correção do FGTS", disse.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
Força quer receber correção do FGTS em ações de estatais
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da Folha Online
A Força Sindical vai apresentar ao governo uma nova proposta para pagar a correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para todos os trabalhadores.
Segundo o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, o governo pode pagar 25% da dívida, estimada em R$ 10 bilhões, com ações das estatais que ainda possui, como Petrobras e Vale do Rio Doce.
"O reconhecimento do direito à correção já é uma vitória das centrais sindicais. Mas temos de dar opções viáveis para que esse pagamento seja feito", disse.
Pelos cálculos da Força, a extensão da correção do FGTS para todos os trabalhadores vai gerar um gasto de R$ 40 bilhões ao caixa da União.
Mas Paulinho estima que R$ 20 bilhões seriam pagos para trabalhadores que ainda estão no mercado de trabalho, e portanto, não podem sacar a diferença da correção do FGTS.
"Para quem ainda está trabalhando, o depósito da correção ficará vinculado à conta do FGTS, que só pode ser sacada em casa de demissão sem justa causa ou financiamento da casa própria, entre outros motivos", afirmou o sindicalista.
Dessa forma, a única preocupação do governo seria com o pagamento imediato de R$ 20 bilhões para quem tinha FGTS na época dos expurgos e já sacou o saldo da conta.
Pela proposta da Força Sindical, R$ 10 bilhões podem ser pagos por meio de ações das estatais e os outros R$ 10 bilhões poderiam ser parcelados em três vezes.
Paulinho afirmou que já conversou hoje com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, que ficou de analisar a proposta da Força Sindical.
"Ele quer esperar a publicação do acórdão do STF (Superior Tribunal Federal) para só depois definir o pagamento da correção do FGTS", disse.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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