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10/09/2002
-
21h18
da Reuters
O governo da Venezuela vai convocar um plebiscito em 2003 para decidir se o país deve assinar o Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca), o bloco comercial promovido pelos Estados Unidos que deve se estender do Canadá à Argentina.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tem frequentemente classificado o capitalismo de livre mercado globalizado como ``neoliberalismo selvagem'', tem expressado dúvidas sobre a possibilidade de o Hemisfério Ocidental atingir o plano de integração econômica até 2005.
O ministro da Produção da Venezuela, Ramon Rosales, disse nesta terça-feira que a assinatura do acordo da Alca afetará todos os setores da Venezuela, quinto maior exportador mundial de petróleo.
``Em princípio, reservamos 2003 como ano para realizar um plebiscito (sobre a adesão à Alca)'', disse ele em uma coletiva.
O ministro insistiu que Chávez e seu governo não são ''inimigos'' do acordo, que criará uma área de livre comércio do Alasca à Patagônia, incluindo 34 países das Américas, sem considerar Cuba.
``O que gostaríamos de ver é um acordo que tenha viabilidade política e social. Até agora, a Alca tem sido uma proposta limitada, marcada por aspectos econômicos'', disse ele.
O bloco comercial, inicialmente proposto pelos Estados Unidos durante os anos 90, tem sido um objetivo político importante do presidente norte-americano George W. Bush.
Rosales disse que o governo iniciará esta semana uma campanha para informar as pessoas sobre o acordo.
``O governo tem sua própria opinião, mas não estamos adotando apenas a posição do governo sobre a Alca, queremos ouvir todos os setores'', disse Rosales.
Venezuela vai realizar plebiscito sobre Alca em 2003
da Folha Onlineda Reuters
O governo da Venezuela vai convocar um plebiscito em 2003 para decidir se o país deve assinar o Acordo de Livre Comércio das Américas (Alca), o bloco comercial promovido pelos Estados Unidos que deve se estender do Canadá à Argentina.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tem frequentemente classificado o capitalismo de livre mercado globalizado como ``neoliberalismo selvagem'', tem expressado dúvidas sobre a possibilidade de o Hemisfério Ocidental atingir o plano de integração econômica até 2005.
O ministro da Produção da Venezuela, Ramon Rosales, disse nesta terça-feira que a assinatura do acordo da Alca afetará todos os setores da Venezuela, quinto maior exportador mundial de petróleo.
``Em princípio, reservamos 2003 como ano para realizar um plebiscito (sobre a adesão à Alca)'', disse ele em uma coletiva.
O ministro insistiu que Chávez e seu governo não são ''inimigos'' do acordo, que criará uma área de livre comércio do Alasca à Patagônia, incluindo 34 países das Américas, sem considerar Cuba.
``O que gostaríamos de ver é um acordo que tenha viabilidade política e social. Até agora, a Alca tem sido uma proposta limitada, marcada por aspectos econômicos'', disse ele.
O bloco comercial, inicialmente proposto pelos Estados Unidos durante os anos 90, tem sido um objetivo político importante do presidente norte-americano George W. Bush.
Rosales disse que o governo iniciará esta semana uma campanha para informar as pessoas sobre o acordo.
``O governo tem sua própria opinião, mas não estamos adotando apenas a posição do governo sobre a Alca, queremos ouvir todos os setores'', disse Rosales.
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