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21/09/2000
-
18h41
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O governo federal está tentando desmobilizar o movimento sindical para adiar uma solução para a correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Essa é a avaliação do deputado federal Luiz Antonio de Medeiros (PFL-SP) ao saber que o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, vai discutir a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) separadamente com cada uma das centrais sindicais.
"A CUT e Força sempre mantiveram uma posição antagônica em relação a determinados assuntos. Agora que elas se uniram para defender a correção do FGTS o governo decide conversar com cada em separado? Parece uma tentativa de dividir o movimento dos trabalhadores", disse ele.
Para Medeiros, a sociedade deve se precaver e não abrir mão de entrar com ações na Justiça pedindo a correção do FGTS só porque o governo disse que vai pagar a diferença para todos os trabalhadores.
"A nota do governo sobre o pagamento é muito vaga e transfere para a sociedade o ônus do pagamento", afirmou o deputado.
Para ele, o governo pode estar apenas querendo ganhar tempo para publicar uma medida provisória que reduza o prazo de prescrição de ações contra o FGTS.
"Quem já abriu ação deve manter o processo e quem não abriu, deve correr e entrar logo na Justiça com o pedido de correção do FGTS. Isso tem de ser feito antes que o governo resolva cobrar da sociedade o pagamento dessa dívida", afirmou.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
Governo quer desmobilizar sindicatos, diz Medeiros
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da Folha Online
O governo federal está tentando desmobilizar o movimento sindical para adiar uma solução para a correção do saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Essa é a avaliação do deputado federal Luiz Antonio de Medeiros (PFL-SP) ao saber que o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, vai discutir a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) separadamente com cada uma das centrais sindicais.
"A CUT e Força sempre mantiveram uma posição antagônica em relação a determinados assuntos. Agora que elas se uniram para defender a correção do FGTS o governo decide conversar com cada em separado? Parece uma tentativa de dividir o movimento dos trabalhadores", disse ele.
Para Medeiros, a sociedade deve se precaver e não abrir mão de entrar com ações na Justiça pedindo a correção do FGTS só porque o governo disse que vai pagar a diferença para todos os trabalhadores.
"A nota do governo sobre o pagamento é muito vaga e transfere para a sociedade o ônus do pagamento", afirmou o deputado.
Para ele, o governo pode estar apenas querendo ganhar tempo para publicar uma medida provisória que reduza o prazo de prescrição de ações contra o FGTS.
"Quem já abriu ação deve manter o processo e quem não abriu, deve correr e entrar logo na Justiça com o pedido de correção do FGTS. Isso tem de ser feito antes que o governo resolva cobrar da sociedade o pagamento dessa dívida", afirmou.
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