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Tápias admite revisão do superávit comercial
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da Reuters
O Brasil poderá revisar para baixo suas previsões de superávit comercial para o ano, na medida em que os altos preços do petróleo elevaram as importações e as commodities exportáveis não se recuperaram no ritmo que se esperava, disse o ministro do Desenvolvimento, Alcides Tápias.
"Talvez pelo final de junho nós possamos revisar nossas previsões'', disse Tápias em Nova York, na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. ``Nossa previsão original (de superávit comercial) era entre US$ 4 e US$ 5 bilhões.''
Tápias não falou qual o novo número esperado pelo governo. Há um mês, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse a jornalistas que o superávit comercial deveria ficar neste ano em torno de US$ 3 bilhões, em uma estimativa conservadora.
No ano passado, o Brasil teve um déficit de US$ 1,2 bilhão.
"As exportações brasileiras têm sido razoavelmente satisfatórias. Elas não estão acima do que esperávamos ainda porque a recuperação de certas commodities não aconteceu da maneira como queríamos'', disse Tápias.
O ministro afirmou que os altos preços do petróleo fortaleceram as importações além dos níveis previstos, em valor. ``A principal razão para isso são os preços do petróleo mais altos do que o esperado.''
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