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19/09/2002
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21h46
O governo volta a se preocupar com a maquiagem de produtos, um fenômeno que surge em períodos nos quais há pressões sobre os custos, mas dificuldade para o repasse aos preços.
O secretário da Seae (Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico), Claudio Considera, disse ontem que vai determinar à equipe da secretaria que investigue "o que está acontecendo" na área de papel alumínio.
Há suspeita de que empresas do setor estejam reduzindo a metragem da embalagem padrão (7,5 metros), sem explicitar claramente essa redução para que o consumidor pague mais caro por metro do produto pensando que está pagando mais barato.
Considera tomou conhecimento da suspeita durante entrevista ontem no Rio. A suspeita foi levantada pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio), entidade que congrega empresas fabricantes e beneficiadoras do metal.
A entidade distribuiu nota informando que solicitou ao Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) apoio para alertar a consumidores e comerciantes que "ainda são encontrados no mercado" rolos de alumínio de 5 m e de 4 m, quando a metragem correta, estabelecida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é de 7,5 m. Segundo a Abal, rolos com metragens abaixo do padrão estão sendo vendidos ao consumidor, em média, a R$ 0,25 (para o rolo de 5 m) e a R$ 0,31 (para o rolo de 4 m) o metro, enquanto o preço médio do rolo padrão estaria em R$ 0,20 por metro.
Considera disse que a Seae tem recebido "várias denúncias" de práticas abusivas de preços (formação de cartel), nem todas suficientemente bem fundamentadas para que sejam investigadas.
Em casos como o aumento do volume apresentado por embalagem do produto para aparentar uma oferta e camuflar um aumento de preço, Considera disse que não é assunto para a Seae. Para ele, cabe ao consumidor examinar com cuidado e, se constatar que estão tentando lesá-lo, comprar o produto de outra marca.
Papel alumínio é alvo de investigação de "maquiagem"
da Folha de S.Paulo, no RioO governo volta a se preocupar com a maquiagem de produtos, um fenômeno que surge em períodos nos quais há pressões sobre os custos, mas dificuldade para o repasse aos preços.
O secretário da Seae (Secretaria Especial de Acompanhamento Econômico), Claudio Considera, disse ontem que vai determinar à equipe da secretaria que investigue "o que está acontecendo" na área de papel alumínio.
Há suspeita de que empresas do setor estejam reduzindo a metragem da embalagem padrão (7,5 metros), sem explicitar claramente essa redução para que o consumidor pague mais caro por metro do produto pensando que está pagando mais barato.
Considera tomou conhecimento da suspeita durante entrevista ontem no Rio. A suspeita foi levantada pela Abal (Associação Brasileira do Alumínio), entidade que congrega empresas fabricantes e beneficiadoras do metal.
A entidade distribuiu nota informando que solicitou ao Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) apoio para alertar a consumidores e comerciantes que "ainda são encontrados no mercado" rolos de alumínio de 5 m e de 4 m, quando a metragem correta, estabelecida pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é de 7,5 m. Segundo a Abal, rolos com metragens abaixo do padrão estão sendo vendidos ao consumidor, em média, a R$ 0,25 (para o rolo de 5 m) e a R$ 0,31 (para o rolo de 4 m) o metro, enquanto o preço médio do rolo padrão estaria em R$ 0,20 por metro.
Considera disse que a Seae tem recebido "várias denúncias" de práticas abusivas de preços (formação de cartel), nem todas suficientemente bem fundamentadas para que sejam investigadas.
Em casos como o aumento do volume apresentado por embalagem do produto para aparentar uma oferta e camuflar um aumento de preço, Considera disse que não é assunto para a Seae. Para ele, cabe ao consumidor examinar com cuidado e, se constatar que estão tentando lesá-lo, comprar o produto de outra marca.
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