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23/09/2002
-
15h30
da Folha Online, no Rio
A alta do dólar está causando um aumento considerável dos preços dos produtos nos supermercados, segundo avaliação da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
De acordo com pesquisa da Abras, a cesta básica subiu 1,95% em agosto na comparação com julho, correspondendo a R$ 149,71.
Entre os produtos que mais pressionaram a alta estão aqueles que têm seus insumos cotados em dólar ou que são importados.
A farinha de trigo subiu 11%; o óleo de soja, 9%; os biscoitos, de 4,4% a 13%; as massas, de 5% a 8%; e a carne bovina, entre 3% e 4%.
O presidente da Abras, José Humberto de Araújo, disse, entretanto, que o aumento de preços nos supermercados ainda é menor do que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, nos últimos 12 meses, que está em 7,23%. Os preços da cesta da Abras, composta por 34 produtos, subiram 6,98% em 12 meses.
Recuperação lenta
As vendas dos supermercados apresentam uma recuperação ainda lenta na avaliação do presidente da Abras. Por isso, a associação reduziu a previsão de crescimento no faturamento deste ano de 1,5% para 1%.
No acumulado do ano, até agosto, o faturamento do setor caiu 0,78%. Até julho, o setor acumulava retração de 1,59% e, até junho, de 2%.
A expectativa de Araújo era que o ritmo de queda no faturamento dos supermercados ocorresse mais rapidamente.
A projeção para o setor este ano é de um faturamento total de R$ 73 bilhões, ante R$ 72,5 bilhões registrados no ano passado.
José Humberto de Araújo participa da Feira das Abras, no Riocentro.
Alta do dólar eleva preços nos supermercados, diz Abras
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
A alta do dólar está causando um aumento considerável dos preços dos produtos nos supermercados, segundo avaliação da Abras (Associação Brasileira dos Supermercados).
De acordo com pesquisa da Abras, a cesta básica subiu 1,95% em agosto na comparação com julho, correspondendo a R$ 149,71.
Entre os produtos que mais pressionaram a alta estão aqueles que têm seus insumos cotados em dólar ou que são importados.
A farinha de trigo subiu 11%; o óleo de soja, 9%; os biscoitos, de 4,4% a 13%; as massas, de 5% a 8%; e a carne bovina, entre 3% e 4%.
O presidente da Abras, José Humberto de Araújo, disse, entretanto, que o aumento de preços nos supermercados ainda é menor do que a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, nos últimos 12 meses, que está em 7,23%. Os preços da cesta da Abras, composta por 34 produtos, subiram 6,98% em 12 meses.
Recuperação lenta
As vendas dos supermercados apresentam uma recuperação ainda lenta na avaliação do presidente da Abras. Por isso, a associação reduziu a previsão de crescimento no faturamento deste ano de 1,5% para 1%.
No acumulado do ano, até agosto, o faturamento do setor caiu 0,78%. Até julho, o setor acumulava retração de 1,59% e, até junho, de 2%.
A expectativa de Araújo era que o ritmo de queda no faturamento dos supermercados ocorresse mais rapidamente.
A projeção para o setor este ano é de um faturamento total de R$ 73 bilhões, ante R$ 72,5 bilhões registrados no ano passado.
José Humberto de Araújo participa da Feira das Abras, no Riocentro.
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