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24/09/2002
-
11h16
da Folha Online, no Rio
A alta do dólar em relação ao real continua a exercer pressão sobre os preços para o consumidor. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de setembro, pesquisado entre a segunda quinzena de agosto e a primeira de setembro, subiu 0,62%, basicamente por conta do efeito da continuidade da alta do dólar sobre os preços, principalmente em relação ao alimentos.
Este grupo apresentou aumento de 2,27%, depois de registrar alta de 1,63% em agosto. Muitos produtos com peso importante no consumo das famílias têm seus insumos cotados na moeda norte-americana.
Entre as principais altas ficaram a farinha de trigo (13,50%), óleo de soja (13,41%), carne seca (7,80%), pão francês (7,12%), frango (5,95%), carnes (4,68%) e açúcar cristal (3,05%).
Em agosto, o IPCA-15 ficou em 1%. Mesmo inferior, a inflação de setembro poderia ter ficado ainda menor com a queda dos preços do gás de cozinha, da gasolina e dos carros novos no período.
Além disso, houve poucos reajustes de preços administrados e tarifas. A energia elétrica, por exemplo, que havia registrado 3,37% em agosto, passou para 0,59% em setembro. O gás de cozinha para o consumidor, segundo o IBGE, caiu 7,87% no período, depois da intervenção da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no mercado distribuição do produto. A gasolina apresentou redução de 0,31% e os carros novos -como um reflexo da redução do IPI- queda de 0,79%.
No ano, O IPCA-15 acumula taxa de 5,51%. Nos últimos doze meses, a taxa chega a 7,54%.
O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Sua diferença em relação ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -índice oficial do governo e utilizado como parâmetro para o sistema de metas de inflação- está no período de coleta de preços. Enquanto o IPCA tem os preços coletados durante todo o mês de referência, o IPCA-15 refere-se aos preços coletados entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência.
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Inflação fica em 0,62% em setembro, segundo o IPCA-15 do IBGE
Dólar pressiona alta de preços em setembro, indica o IPCA-15
ANA PAULA GRABOISda Folha Online, no Rio
A alta do dólar em relação ao real continua a exercer pressão sobre os preços para o consumidor. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de setembro, pesquisado entre a segunda quinzena de agosto e a primeira de setembro, subiu 0,62%, basicamente por conta do efeito da continuidade da alta do dólar sobre os preços, principalmente em relação ao alimentos.
Este grupo apresentou aumento de 2,27%, depois de registrar alta de 1,63% em agosto. Muitos produtos com peso importante no consumo das famílias têm seus insumos cotados na moeda norte-americana.
Entre as principais altas ficaram a farinha de trigo (13,50%), óleo de soja (13,41%), carne seca (7,80%), pão francês (7,12%), frango (5,95%), carnes (4,68%) e açúcar cristal (3,05%).
Em agosto, o IPCA-15 ficou em 1%. Mesmo inferior, a inflação de setembro poderia ter ficado ainda menor com a queda dos preços do gás de cozinha, da gasolina e dos carros novos no período.
Além disso, houve poucos reajustes de preços administrados e tarifas. A energia elétrica, por exemplo, que havia registrado 3,37% em agosto, passou para 0,59% em setembro. O gás de cozinha para o consumidor, segundo o IBGE, caiu 7,87% no período, depois da intervenção da ANP (Agência Nacional do Petróleo) no mercado distribuição do produto. A gasolina apresentou redução de 0,31% e os carros novos -como um reflexo da redução do IPI- queda de 0,79%.
No ano, O IPCA-15 acumula taxa de 5,51%. Nos últimos doze meses, a taxa chega a 7,54%.
O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Sua diferença em relação ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) -índice oficial do governo e utilizado como parâmetro para o sistema de metas de inflação- está no período de coleta de preços. Enquanto o IPCA tem os preços coletados durante todo o mês de referência, o IPCA-15 refere-se aos preços coletados entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês de referência.
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