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24/09/2002
-
11h23
da Folha Online
Os bancos já perderam o medo de uma eventual vitória do candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais deste ano. Essa é a opinião do vice-presidente-executivo do grupo Santander Banespa, Miguel Jorge.
Segundo ele, o Santander, de origem espanhola, já conviveu com diversos tipos de regimes políticos nos países onde está instalado e nunca teve problemas para lidar com novos governos.
''Não temos medo de uma vitória de Lula nem acreditamos que ele seja culpado pelas oscilações do mercado financeiro. Qualquer empresário ou banqueiro com mais experiência sabe disso'', afirmou.
Miguel Jorge, que não quis declarar em quem votará nas eleições presidenciais de 2002, disse que o grupo Santander Banespa não reduzirá seus investimentos no Brasil caso Lula vença as eleições.
No entanto, o executivo, que já conviveu com lideres do PT quando foi dirigente da Volkswagen em São Bernardo do Campo (no ABC), admitiu que sempre teve boas relações com os integrantes do partido.
Exemplo dessa relação, segundo ele, é sua amizade com o presidente licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, com quem ele se reuniu ontem.
''Nos reunimos ontem e conversamos sobre política. Marinho é meu amigo. E mesmo quando havia divergências entre a Volkswagem e o sindicato, ele sempre foi um bom negociador'', disse.
Miguel Jorge assiste ao ciclo de entrevistas com os principais candidatos à Presidência da República, promovido esta semana pelo grupo Estado.
Santander não reduzirá investimento se Lula vencer, diz executivo
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Os bancos já perderam o medo de uma eventual vitória do candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais deste ano. Essa é a opinião do vice-presidente-executivo do grupo Santander Banespa, Miguel Jorge.
Segundo ele, o Santander, de origem espanhola, já conviveu com diversos tipos de regimes políticos nos países onde está instalado e nunca teve problemas para lidar com novos governos.
''Não temos medo de uma vitória de Lula nem acreditamos que ele seja culpado pelas oscilações do mercado financeiro. Qualquer empresário ou banqueiro com mais experiência sabe disso'', afirmou.
Miguel Jorge, que não quis declarar em quem votará nas eleições presidenciais de 2002, disse que o grupo Santander Banespa não reduzirá seus investimentos no Brasil caso Lula vença as eleições.
No entanto, o executivo, que já conviveu com lideres do PT quando foi dirigente da Volkswagen em São Bernardo do Campo (no ABC), admitiu que sempre teve boas relações com os integrantes do partido.
Exemplo dessa relação, segundo ele, é sua amizade com o presidente licenciado do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Luiz Marinho, com quem ele se reuniu ontem.
''Nos reunimos ontem e conversamos sobre política. Marinho é meu amigo. E mesmo quando havia divergências entre a Volkswagem e o sindicato, ele sempre foi um bom negociador'', disse.
Miguel Jorge assiste ao ciclo de entrevistas com os principais candidatos à Presidência da República, promovido esta semana pelo grupo Estado.
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