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03/10/2002
-
13h28
da Folha Online
O coordenador da pesquisa do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Heron do Carmo, elevou hoje a previsão de inflação no município de São Paulo de 4,5% para 5,5% no ano.
A alta do dólar e a possibilidade de reajuste de combustíveis após as eleições presidenciais levaram o economista a essa nova estimativa.
Ele citou a mudança na projeção do mercado para o câmbio no final do ano, que passou de R$ 2,98 para R$ 3,03, divulgado na última segunda-feira pelo boletim Focus, preparado pelo Banco Central com analistas.
''Naturalmente, como toda previsão, se ocorrer algo mais sério, como um ataque dos EUA ao Iraque, ou uma confusão na ocupação de cargos após a eleição, pode haver uma instabilidade no mercado. Isso causaria uma mudança no cenário'', diz Heron do Carmo.
Ele não espera pressões significativas nas tarifas públicas [como luz, energia, telefone e passagem de ônibus] para os próximos meses.
No caso de uma aumento da gasolina, se ocorrer, será gradual.
Ele considera exagerada a análise de alguns economistas de que a gasolina poderá subir 30%.
Para este mês, a Fipe prevê inflação de 0,60%. No acumulado de novembro e dezembro, a taxa deverá ficar em 1%.
Se confirmada as previsões para os três últimos meses do ano, a inflação fechará o quatro trimestre igual ao do mesmo período do ano passado, em 1,60%.
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Fipe eleva de 4,5% para 5,5% projeção de inflação para 2002
IVONE PORTESda Folha Online
O coordenador da pesquisa do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Heron do Carmo, elevou hoje a previsão de inflação no município de São Paulo de 4,5% para 5,5% no ano.
A alta do dólar e a possibilidade de reajuste de combustíveis após as eleições presidenciais levaram o economista a essa nova estimativa.
Ele citou a mudança na projeção do mercado para o câmbio no final do ano, que passou de R$ 2,98 para R$ 3,03, divulgado na última segunda-feira pelo boletim Focus, preparado pelo Banco Central com analistas.
''Naturalmente, como toda previsão, se ocorrer algo mais sério, como um ataque dos EUA ao Iraque, ou uma confusão na ocupação de cargos após a eleição, pode haver uma instabilidade no mercado. Isso causaria uma mudança no cenário'', diz Heron do Carmo.
Ele não espera pressões significativas nas tarifas públicas [como luz, energia, telefone e passagem de ônibus] para os próximos meses.
No caso de uma aumento da gasolina, se ocorrer, será gradual.
Ele considera exagerada a análise de alguns economistas de que a gasolina poderá subir 30%.
Para este mês, a Fipe prevê inflação de 0,60%. No acumulado de novembro e dezembro, a taxa deverá ficar em 1%.
Se confirmada as previsões para os três últimos meses do ano, a inflação fechará o quatro trimestre igual ao do mesmo período do ano passado, em 1,60%.
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