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03/10/2002
-
13h57
da Folha Online
Óleo de soja, pão francês e queijo tipo mussarela são os produtos que acumulam as maiores altas no período de janeiro a setembro deste ano segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe.
No período, esses três produtos subiram, respectivamente, 31%, 21,3% e 25,4%. O IPC já acumula alta de 3,82% até setembro.
Segundo o coordenador do IPC, Heron do Carmo, o óleo de soja e o pão francês refletem a alta do dólar e da cotação das commodities agrícolas, como soja e trigo. Já o aumento do queijo tipo mussarela se deve a problemas de entressafra.
Em nove meses, o dólar subiu 62,4%. Devido à alta da moeda norte-americana principalmente no último mês, de 25%, o economista da Fipe alterou hoje a previsão de inflação para o ano de 4,5% para 5,5%.
Se confirmada esta projeção, a inflação medida pelo IPC em São Paulo ainda será menor do em 2001, quando foi de 7,13%, e ficará no limite da margem da meta do governo, que tem como teto 5,5%, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE).
Óleo, pão e mussarela são os vilões da inflação, diz Fipe
IVONE PORTESda Folha Online
Óleo de soja, pão francês e queijo tipo mussarela são os produtos que acumulam as maiores altas no período de janeiro a setembro deste ano segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe.
No período, esses três produtos subiram, respectivamente, 31%, 21,3% e 25,4%. O IPC já acumula alta de 3,82% até setembro.
Segundo o coordenador do IPC, Heron do Carmo, o óleo de soja e o pão francês refletem a alta do dólar e da cotação das commodities agrícolas, como soja e trigo. Já o aumento do queijo tipo mussarela se deve a problemas de entressafra.
Em nove meses, o dólar subiu 62,4%. Devido à alta da moeda norte-americana principalmente no último mês, de 25%, o economista da Fipe alterou hoje a previsão de inflação para o ano de 4,5% para 5,5%.
Se confirmada esta projeção, a inflação medida pelo IPC em São Paulo ainda será menor do em 2001, quando foi de 7,13%, e ficará no limite da margem da meta do governo, que tem como teto 5,5%, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medido pelo IBGE).
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