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04/10/2002
-
11h36
da Folha Online
O estrategista do banco suíço UBS Warburg no Brasil, Marcelo Mesquita, considerou "neutro" o desfecho do debate entre os quatro principais presidenciáveis ontem à noite na Rede Globo.
"Eles foram pouco agressivos. O debate não fará ninguém mudar sua intenção de voto", diz Mesquita.
Para o estrategista do UBS, a repercussão do único encontro dos presidenciáveis também será limitada.
A TV Globo não poderá usar imagens do debate em seu noticiário, conforme acordo com os candidatos, afastando a possibilidade de uma edição favorável ou desfavorável a um ou outro, como se polemizou em 1989.
Na avaliação de Mesquita, o nível de detalhamento dos candidatos foi muito baixo, o que ele considera um ponto negativo.
"Ninguém entrou em detalhes sobre como vai ser na prática o seu governo. A intenção das perguntas era mais fazer o outro escorregar nas respostas. Além disso, as propostas dos quatro são bastante parecidas. Parecem clones", afirma.
Mesquita diz que seria "negativa" uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno no domingo.
"O PT chegaria ao poder de salto alto. A importância do segundo turno é que o partido teria de negociar mais com o novo Congresso", afirma.
Vitória de Lula no domingo deixaria PT de salto alto, diz estrategista
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
O estrategista do banco suíço UBS Warburg no Brasil, Marcelo Mesquita, considerou "neutro" o desfecho do debate entre os quatro principais presidenciáveis ontem à noite na Rede Globo.
"Eles foram pouco agressivos. O debate não fará ninguém mudar sua intenção de voto", diz Mesquita.
Para o estrategista do UBS, a repercussão do único encontro dos presidenciáveis também será limitada.
A TV Globo não poderá usar imagens do debate em seu noticiário, conforme acordo com os candidatos, afastando a possibilidade de uma edição favorável ou desfavorável a um ou outro, como se polemizou em 1989.
Na avaliação de Mesquita, o nível de detalhamento dos candidatos foi muito baixo, o que ele considera um ponto negativo.
"Ninguém entrou em detalhes sobre como vai ser na prática o seu governo. A intenção das perguntas era mais fazer o outro escorregar nas respostas. Além disso, as propostas dos quatro são bastante parecidas. Parecem clones", afirma.
Mesquita diz que seria "negativa" uma vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno no domingo.
"O PT chegaria ao poder de salto alto. A importância do segundo turno é que o partido teria de negociar mais com o novo Congresso", afirma.
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