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07/10/2002
-
02h44
da Folha de S.Paulo
O ex-presidente da Fiesp, empresário Mario Amato, 84, acha que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentará uma "guerra interna" no governo, mas deve obter "um apoio externo mais fácil".
"Lula terá que segurar os radicais do PT", diz o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
"Ele forçosamente terá que se cercar de pessoas de diversos partidos. Caso contrário, não administrará, será um Chávez [referência a Hugo Chávez, presidente da Venezuela]. Mas eu acho que ele hoje está compenetrado de que não é absoluto", diz Amato.
"Na Presidência, Lula terá que ser 'light' como se mostrou na campanha". Segundo ele, "não cabe na Presidência um dirigente 'combativo', como sei que ele é".
Amato não acredita em risco de rompimento de contratos. E diz que "os empresários não fogem mais". "Agora, o que foge é o dinheiro, transferido em um minuto de um país para outro", ironiza.
Em 1989, Amato disse que 800 mil empresários deixariam o país se Lula vencesse Fernando Collor, mas surpreendeu ao anunciar o voto em Marta Suplicy em 2000.
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Ex-Fiesp, Amato prevê 'guerra interna' em governo do PT
FREDERICO VASCONCELOSda Folha de S.Paulo
O ex-presidente da Fiesp, empresário Mario Amato, 84, acha que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentará uma "guerra interna" no governo, mas deve obter "um apoio externo mais fácil".
"Lula terá que segurar os radicais do PT", diz o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
"Ele forçosamente terá que se cercar de pessoas de diversos partidos. Caso contrário, não administrará, será um Chávez [referência a Hugo Chávez, presidente da Venezuela]. Mas eu acho que ele hoje está compenetrado de que não é absoluto", diz Amato.
"Na Presidência, Lula terá que ser 'light' como se mostrou na campanha". Segundo ele, "não cabe na Presidência um dirigente 'combativo', como sei que ele é".
Amato não acredita em risco de rompimento de contratos. E diz que "os empresários não fogem mais". "Agora, o que foge é o dinheiro, transferido em um minuto de um país para outro", ironiza.
Em 1989, Amato disse que 800 mil empresários deixariam o país se Lula vencesse Fernando Collor, mas surpreendeu ao anunciar o voto em Marta Suplicy em 2000.
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