Publicidade
Publicidade
10/10/2002
-
12h59
O Bird (Banco Mundial) pediu ao futuro presidente do Brasil que, quando assumir, em janeiro de 2003, dê "sinais claros e rápidos" de que seguirá no caminho da política econômica aplicada pelas autoridades atuais.
Em entrevista em Madri, na 8ª Conferência Anual do Banco Mundial sobre Desenvolvimento nessa região, o economista chefe da entidade para América Latina e Caribe, Guillermo Perry, descartou que o Brasil deva reprogramar sua dívida externa porque "tem recursos suficientes para o trânsito' para o novo governo que assumirá em janeiro de 2003''.
Desde que as pesquisas sobre intenções de voto começaram a prever a vitória do oposicionista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -vencedor do primeiro turno eleitoral-, os mercados financeiros brasileiros estão alterados, apesar de o candidato do PT afirmar que honrará os compromissos internacionais de seu país.
"Acreditamos que é muito importante que investidores privados e entidades financeiras dêem um compasso de espera e permitam ao novo governo mostrar seus programas e decisões", disse.
"Não temos razões para não acreditar nos anúncios que Lula e sua equipe têm feito a respeito de uma política muito razoável e sensata", afirmou Perry, vislumbrando uma possível vitória do petista em 27 de outubro.
A dívida externa do Brasil ascende a US$ 265 bilhões, da qual menos da metade é privada.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou em agosto passado um crédito para o Brasil de US$ 30,4 bilhões, o maior da história outorgado por esse organismo, ao qual se somam US$ 3 bilhões comprometidos pelo Banco Mundial e pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Bird pede a futuro presidente do Brasil sinais rápidos sobre economia
da France Presse, em MadriO Bird (Banco Mundial) pediu ao futuro presidente do Brasil que, quando assumir, em janeiro de 2003, dê "sinais claros e rápidos" de que seguirá no caminho da política econômica aplicada pelas autoridades atuais.
Em entrevista em Madri, na 8ª Conferência Anual do Banco Mundial sobre Desenvolvimento nessa região, o economista chefe da entidade para América Latina e Caribe, Guillermo Perry, descartou que o Brasil deva reprogramar sua dívida externa porque "tem recursos suficientes para o trânsito' para o novo governo que assumirá em janeiro de 2003''.
Desde que as pesquisas sobre intenções de voto começaram a prever a vitória do oposicionista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -vencedor do primeiro turno eleitoral-, os mercados financeiros brasileiros estão alterados, apesar de o candidato do PT afirmar que honrará os compromissos internacionais de seu país.
"Acreditamos que é muito importante que investidores privados e entidades financeiras dêem um compasso de espera e permitam ao novo governo mostrar seus programas e decisões", disse.
"Não temos razões para não acreditar nos anúncios que Lula e sua equipe têm feito a respeito de uma política muito razoável e sensata", afirmou Perry, vislumbrando uma possível vitória do petista em 27 de outubro.
A dívida externa do Brasil ascende a US$ 265 bilhões, da qual menos da metade é privada.
O FMI (Fundo Monetário Internacional) aprovou em agosto passado um crédito para o Brasil de US$ 30,4 bilhões, o maior da história outorgado por esse organismo, ao qual se somam US$ 3 bilhões comprometidos pelo Banco Mundial e pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice