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14/10/2002
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08h34
da Folha Online
O Banco Central promoverá das 12h às 13h mais uma tentativa de rolar uma dívida de US$ 3,6 bilhões que vence no dia 17 e da qual ainda restam 69% a serem alongados ou liquidados. O resultado será divulgado às 14h30.
Segundo comunicado divulgado na noite de sexta-feira, o BC ofertará mais uma vez ''swap'' (contratos que pagam apenas a remuneração, que soma juros e a variação do dólar) de curtíssimo prazo, com vencimento em 1º. de novembro (14.200), e de longo prazo, com vencimentos em 3 de julho de 2006 (4.300) e 2 de janeiro de 2006 (8.000).
Na sexta-feira o BC conseguiu rolar, usando os contratos curtos, US$ 501 milhões da divida. Até agora, o BC alongou 31% do vencimento com operações na terça e sexta-feira, sendo que uma pequena parcela desse montante foi resgatada antecipadamente na quinta-feira.
A pressão da dívida tem contribuído para a disparada do dólar. Muitos investidores que hoje possuem o papel em mãos dão sinal de que, diante das incertezas quanto à futura política econômica do país, não aceitarão renová-los.
Com isso, esses investidores cobram taxas altíssimas do BC para aceitar a rolagem, e o BC as recusa e compram dólares à vista para refazer seu estoque de proteção cambial (''hedge''). Na operação de sexta-feira, entretanto, o BC chegou a aceitar taxas superiores a 40% para alongar os títulos.
BC tenta alongar hoje mais US$ 1,3 bi de dívida que vence quinta
LUCIANA COELHOda Folha Online
O Banco Central promoverá das 12h às 13h mais uma tentativa de rolar uma dívida de US$ 3,6 bilhões que vence no dia 17 e da qual ainda restam 69% a serem alongados ou liquidados. O resultado será divulgado às 14h30.
Segundo comunicado divulgado na noite de sexta-feira, o BC ofertará mais uma vez ''swap'' (contratos que pagam apenas a remuneração, que soma juros e a variação do dólar) de curtíssimo prazo, com vencimento em 1º. de novembro (14.200), e de longo prazo, com vencimentos em 3 de julho de 2006 (4.300) e 2 de janeiro de 2006 (8.000).
Na sexta-feira o BC conseguiu rolar, usando os contratos curtos, US$ 501 milhões da divida. Até agora, o BC alongou 31% do vencimento com operações na terça e sexta-feira, sendo que uma pequena parcela desse montante foi resgatada antecipadamente na quinta-feira.
A pressão da dívida tem contribuído para a disparada do dólar. Muitos investidores que hoje possuem o papel em mãos dão sinal de que, diante das incertezas quanto à futura política econômica do país, não aceitarão renová-los.
Com isso, esses investidores cobram taxas altíssimas do BC para aceitar a rolagem, e o BC as recusa e compram dólares à vista para refazer seu estoque de proteção cambial (''hedge''). Na operação de sexta-feira, entretanto, o BC chegou a aceitar taxas superiores a 40% para alongar os títulos.
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