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14/10/2002
-
11h47
da Folha Online
O banco norte-americano de investimento Merrill Lynch rebaixou a recomendação das ações de empresas brasileiras no seu portfólio de América Latina. Passou de "overweight" (acima da média) para "market weight" (na média do mercado).
Em relatório assinado pelo estrategista-sênior para América Latina, Robert Berges, a instituição justificou a medida citando as últimas pesquisas divulgadas no final de semana sobre a sucessão presidencial.
Para Berges, a chance de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 27 subiu de 45% para 60%.
O relatório citou o resultado da pesquisa Datafolha, que mostrou Lula com 58% das intenções de votos, e da pesquisa Vox Populi, na qual Lula aparece com 60%.
O analista citou dois motivos de não ter rebaixado a recomendação para "underweight" (abaixo da média).
Segundo Berges, a vitória de Lula, se confirmada, não implica imediatamente numa queda dos mercados, porque os ativos brasileiros estão bastante atrativos.
Além disso, ele acha que é possível haver uma reação positiva dos mercados ao anúncio dos nomes para compor os ministérios, na clássica estratégia dos investidores de "vender no boato e comprar no fato".
Merrill Lynch rebaixa Brasil e cita chance de 60% de vitória de Lula
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
O banco norte-americano de investimento Merrill Lynch rebaixou a recomendação das ações de empresas brasileiras no seu portfólio de América Latina. Passou de "overweight" (acima da média) para "market weight" (na média do mercado).
Em relatório assinado pelo estrategista-sênior para América Latina, Robert Berges, a instituição justificou a medida citando as últimas pesquisas divulgadas no final de semana sobre a sucessão presidencial.
Para Berges, a chance de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no próximo dia 27 subiu de 45% para 60%.
O relatório citou o resultado da pesquisa Datafolha, que mostrou Lula com 58% das intenções de votos, e da pesquisa Vox Populi, na qual Lula aparece com 60%.
O analista citou dois motivos de não ter rebaixado a recomendação para "underweight" (abaixo da média).
Segundo Berges, a vitória de Lula, se confirmada, não implica imediatamente numa queda dos mercados, porque os ativos brasileiros estão bastante atrativos.
Além disso, ele acha que é possível haver uma reação positiva dos mercados ao anúncio dos nomes para compor os ministérios, na clássica estratégia dos investidores de "vender no boato e comprar no fato".
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