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14/10/2002
-
12h10
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) possui mecanismo para proteger o preço das ações de perdas violentas em caso de um queda livre de 10% do seu principal índice, o Ibovespa, em geral durante eventos de grande impacto para o mercado.
Na história da Bolsa paulista, foram registradas dez ocorrências do chamado "circuit breaker", a interrupção do pregão por meia hora ou uma hora até os ânimos dos investidores se acalmarem. A última vez que o mecanismo foi acionado foi no dia 14 de janeiro de 1999, véspera da adoção do câmbio livre pelo Banco Central. No dia anterior, também houve interrupção do pregão.
Na data dos atentados terroristas nos EUA, que completam amanhã um ano, a Bovespa foi mais drástica e, numa decisão inédita, interrompeu definitivamente o pregão às 11h15, quando o Ibovespa estava em queda de 9,18%, a maior desde 14 de janeiro de 99.
O ano com maior ocorrência de "circuit breaker" foi 1998, ano da crise russa, quando foram registrados cinco ocorrências: 21 de agosto, 4, 10 [duas vezes no dia] e 17 de setembro. Em 1997, o mecanismo foi acionado nos pregões dos dias 28 de outubro, 7 e 12 de novembro.
As regras do "circuit breaker" são definidas em ofício circular número 359/1977 da Bovespa, de 31 de outubro de 1997.
"Qundo o Ibovespa atingir limite de baixa de 10% em relação ao fechamento do dia anterior, os negócios serão interrompidos por 30 minutos. Reabertos os negócios, caso a variação do índice atinja uma oscilação negativa de 15% em relação ao fechamento, os negócios serão interrompidos por uma hora", diz o documento.
Outra regra diz que "ocorrendo a interrupção dos negócios na penúltima meia hora de funcionamento do pregão, na reabertura dos negócios, o horário será prorrogado em, no máximo, mais 30 minutos, sem qualquer outra interrupção, de tal forma que se garanta um período final de negociação de 30 minutos corridos".
Bovespa já registrou 10 ocorrências de "circuit breaker" na história
SÉRGIO RIPARDOda Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) possui mecanismo para proteger o preço das ações de perdas violentas em caso de um queda livre de 10% do seu principal índice, o Ibovespa, em geral durante eventos de grande impacto para o mercado.
Na história da Bolsa paulista, foram registradas dez ocorrências do chamado "circuit breaker", a interrupção do pregão por meia hora ou uma hora até os ânimos dos investidores se acalmarem. A última vez que o mecanismo foi acionado foi no dia 14 de janeiro de 1999, véspera da adoção do câmbio livre pelo Banco Central. No dia anterior, também houve interrupção do pregão.
Na data dos atentados terroristas nos EUA, que completam amanhã um ano, a Bovespa foi mais drástica e, numa decisão inédita, interrompeu definitivamente o pregão às 11h15, quando o Ibovespa estava em queda de 9,18%, a maior desde 14 de janeiro de 99.
O ano com maior ocorrência de "circuit breaker" foi 1998, ano da crise russa, quando foram registrados cinco ocorrências: 21 de agosto, 4, 10 [duas vezes no dia] e 17 de setembro. Em 1997, o mecanismo foi acionado nos pregões dos dias 28 de outubro, 7 e 12 de novembro.
As regras do "circuit breaker" são definidas em ofício circular número 359/1977 da Bovespa, de 31 de outubro de 1997.
"Qundo o Ibovespa atingir limite de baixa de 10% em relação ao fechamento do dia anterior, os negócios serão interrompidos por 30 minutos. Reabertos os negócios, caso a variação do índice atinja uma oscilação negativa de 15% em relação ao fechamento, os negócios serão interrompidos por uma hora", diz o documento.
Outra regra diz que "ocorrendo a interrupção dos negócios na penúltima meia hora de funcionamento do pregão, na reabertura dos negócios, o horário será prorrogado em, no máximo, mais 30 minutos, sem qualquer outra interrupção, de tal forma que se garanta um período final de negociação de 30 minutos corridos".
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