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14/10/2002
-
12h11
O turismo no Sudeste Asiático, já prejudicado pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 assim como pelo terrorismo e sequestros, corre o risco de quebrar depois do atentado de sábado em Bali que custou a vida de 189 pessoas e deixou mais de 300 feridos, entre eles vários turistas.
No que diz respeito à Indonésia, o carro-bomba que destruiu dois estabelecimentos cheios de estrangeiros em Kuta vai arruinar por completo o setor de turismo, afirmam os especialistas.
''Essa bomba acabou com um enorme mito, aniquilou o mito contado por profissionais de turismo nos últimos anos de que certos destinos, devido a tradições culturais e pela hospitalidade de sua gente, estariam livres desse tipo de problema'', explicou Imtiaz Muqbil, da companhia de viagens Travel Impact Newsire, com sede em Bangcoc.
Apesar disso, a Tailândia, país budista, espera conservar sua fama de refúgio, evitando assim uma onda de cancelamentos que seriam prejudiciais ao setor de turismo com a aproximação do fim do ano.
''Evidentemente, a curto prazo isso terá um impacto negativo sobre a atividade turística em todo o Sudeste da Ásia'', reconhece Sriyan Pietersz, responsável pela companhia SG Securities. ''Além disso, podemos ver que a Tailândia poderia se beneficiar, na medida em que este país apresenta o mais baixo índice de violência, ao contrário do que acontece no Sul das Filipinas ou na Indonésia. Inclusive a Malásia pode causar medo ao turista'', diz.
O atentado aconteceu no momento em que hoteleiros e empresários ligados ao turismo na região acabavam de superar os efeitos dos atentados em Nova York e Washington, que acarretaram uma onda de cancelamento de viagens e estadias.
O medo se agravou com os sequestros, principalmente de turistas estrangeiros, cometidos no Sul das Filipinas pelos rebeldes muçulmanos extremistas do Abu Sayyaf. Os especialistas temem que qualquer novo ato violento ou simplesmente as provas de que o atentado em Bali tenha sido cometido por um terrorista da al-Qaeda possam contribuir para alimentar o pânico dos turistas.
Os mercados financeiros asiáticos reagiram negativamente nesta segunda-feira às ameaças que pesam sobre o turismo. As ações da companhia aérea Singapore Airlines caiu.
Para o ministro do Turismo das Filipinas, Richard Gordon, a atividade turística em todos os países da Asean (Associação das Nações do Sudeste da Ásia, que é formada por Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Birmânia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã) será prejudicada pelo atentado de Bali. Apesar disso, segundo ele, a atividade turística em Bali poderia voltar a um bom nível dentro de seis meses, desde que as autoridades consigam prender os autores do atentado e mostrem ao mundo que são capazes de fazer frente às ameaças sobre a segurança.
Atentado em Bali acaba com mito do paraíso protegido
da France Presse, em BancocO turismo no Sudeste Asiático, já prejudicado pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 assim como pelo terrorismo e sequestros, corre o risco de quebrar depois do atentado de sábado em Bali que custou a vida de 189 pessoas e deixou mais de 300 feridos, entre eles vários turistas.
No que diz respeito à Indonésia, o carro-bomba que destruiu dois estabelecimentos cheios de estrangeiros em Kuta vai arruinar por completo o setor de turismo, afirmam os especialistas.
''Essa bomba acabou com um enorme mito, aniquilou o mito contado por profissionais de turismo nos últimos anos de que certos destinos, devido a tradições culturais e pela hospitalidade de sua gente, estariam livres desse tipo de problema'', explicou Imtiaz Muqbil, da companhia de viagens Travel Impact Newsire, com sede em Bangcoc.
Apesar disso, a Tailândia, país budista, espera conservar sua fama de refúgio, evitando assim uma onda de cancelamentos que seriam prejudiciais ao setor de turismo com a aproximação do fim do ano.
''Evidentemente, a curto prazo isso terá um impacto negativo sobre a atividade turística em todo o Sudeste da Ásia'', reconhece Sriyan Pietersz, responsável pela companhia SG Securities. ''Além disso, podemos ver que a Tailândia poderia se beneficiar, na medida em que este país apresenta o mais baixo índice de violência, ao contrário do que acontece no Sul das Filipinas ou na Indonésia. Inclusive a Malásia pode causar medo ao turista'', diz.
O atentado aconteceu no momento em que hoteleiros e empresários ligados ao turismo na região acabavam de superar os efeitos dos atentados em Nova York e Washington, que acarretaram uma onda de cancelamento de viagens e estadias.
O medo se agravou com os sequestros, principalmente de turistas estrangeiros, cometidos no Sul das Filipinas pelos rebeldes muçulmanos extremistas do Abu Sayyaf. Os especialistas temem que qualquer novo ato violento ou simplesmente as provas de que o atentado em Bali tenha sido cometido por um terrorista da al-Qaeda possam contribuir para alimentar o pânico dos turistas.
Os mercados financeiros asiáticos reagiram negativamente nesta segunda-feira às ameaças que pesam sobre o turismo. As ações da companhia aérea Singapore Airlines caiu.
Para o ministro do Turismo das Filipinas, Richard Gordon, a atividade turística em todos os países da Asean (Associação das Nações do Sudeste da Ásia, que é formada por Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Birmânia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã) será prejudicada pelo atentado de Bali. Apesar disso, segundo ele, a atividade turística em Bali poderia voltar a um bom nível dentro de seis meses, desde que as autoridades consigam prender os autores do atentado e mostrem ao mundo que são capazes de fazer frente às ameaças sobre a segurança.
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