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15/10/2002 - 18h13

Macaé entra na rota aérea do petroléo e ganha vôo direto para Houston

da Folha Online

A cidade de Macaé, localizada na Bacia de Campos (RJ), que ganhou fama internacional depois do acidente com a plataforma P-36 da Petrobras, acaba de entrar para a rota aérea do petróleo. A Continental Airlines e a OceanAir acabam de firmar um acordo de cooperação que ligará a cidade de Macaé a Houston, nos Estados Unidos.

Pelos termos do acordo, dez agências de viagens que atendem a Bacia de Campos foram autorizadas a emitir bilhetes únicos da Continental Airlines, entre Macaé e Houston. Para quem sai de São Paulo ou outros lugares do país, o transporte para Macaé será feito pela OceanAir, que opera o trecho que liga a cidade a Guarulhos.

"Este acordo irá beneficiar ambas as empresas, que agora oferecem conexão entre o vôo da OceanAir, saindo de Macaé, e o vôo da Continental de Guarulhos a Houston", disse o diretor geral da Continental Airlines para o Brasil, Ignace Wirtz.

Os passageiros de Macaé poderão utilizar esta facilidade para chegar a outros destinos nos Estados Unidos, oferecidos pela Continental Airlines. Segundo Jorge Vianna, vice-presidente da OceanAir, "a cooperação expande as ações da companhia, que nasceu ligada à indústria do petróleo e tem vocação regional, alimentando vôos nacionais e internacionais".

A OceanAir -empresa de táxi-aéreo que recebeu este ano autorização DAC (Departamento de Aviação Civil)- também está inovando o setor de aviação. A empresa inaugurou em meados de julho a ponte aérea que liga Congonhas a Guarulhos. A rota é usada, por exemplo, por passageiros que vêm do interior paulista ou de outros Estados e embarcam depois em vôos internacionais em Guarulhos.

A companhia -do empresário German Efromovich, dono da Marítima, empresa que vende plataformas para a Petrobras, como a P-36, que afundou em 2001- também está ocupando o vácuo deixado pelas grandes empresas de aviação. Especializada na aviação regional, a OceanAir aproveitou boa parte das rotas que deixaram se ser operadas pela Varig após o seu plano de reestruturação, que entrou em vigor no começo de setembro.

A Rio Sul -pertencente ao grupo Varig- já tem um contrato de cooperação operacional com a OceanAir. A empresa comprou quatro aeronaves Brasília da Rio Sul. Até o final do ano, a companhia deve receber mais dois Fokker 50 da Rio Sul, encerrando 2002 com uma frota com seis aviões.

Pelo acordo existente entre as duas empresas, a OceanAir ficaria encarregada de receber os passageiros da Rio Sul e fazer a conexão deles com destinos atendidos pela companhia.

Com a remodelação de malha do grupo Varig, a OceanAir ganhou espaço para fazer mais do que a conexão entre os passageiros da Rio Sul e as suas rotas. A companhia poderá ganhar mercado conquistando os vôos abandonados pelo grupo Varig.
 

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