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25/09/2000
-
19h07
ROSE ANE SILVEIRA
do FolhaNews
FABIANA FUTEMA
da FolhaOnline
O governo federal não sabe explicar ainda como será feito o pagamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos expurgos dos planos Verão (janeiro de 1989) e Collor 1 (abril de 1990) para todos os trabalhadores.
Em resposta à pergunta da Folha Online, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse, por meio de seu porta-voz, Georges Lamazière, não quis comentar a possibilidade da suspensão dos financiamentos habitacionais por conta da correção do FGTS.
Segundo ele, as decisões sobre a correção do saldo do FGTS serão tomadas a partir de agora pelo ministro Francisco Dornelles (Trabalho).
Lamazière afirmou que o presidente 'já disse tudo o que tinha a dizer sobre o assunto, tanto na nota divulgada na quinta-feira quanto nas declarações dadas durante o fim-de-semana em São Paulo''.
No final de semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso, chegou a dizer que o dinheiro sairia do patrimônio do FGTS e que o pagamento poderia ser parcelado em até 30 anos.
Ainda de acordo com o porta-voz, Dornelles vai aguardar a publicação do acórdão (decisão) do STF (Supremo Tribunal Federal) e a análise da AGU (Advocacia Geral da União) sobre a decisão antes de começar as negociações para estender a correção dos saldos a todos os trabalhadores que tenham direito.
O problema é que A Caixa Econômica Federal -gestora do FGTS- tem em mãos um estudo da consultoria Tendência que mostra que um dos efeitos imediatos da correção do FGTS seria a suspensão imediata dos financiamentos habitacionais.
Embora o banco afirme que não vai mais falar sobre a correção das contas, os técnicos da Caixa já estão elaborando análises de impacto da correção do FGTS no patrimônio do fundo e programas de financiamento de moradia, saneamento e infra-estrutura.
O ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, encarregado por FHC de negociar a correção do FGTS com as centrais sindicais, não foi encontrado para comentar o assunto.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
Governo se recusa a comentar suspensão de financiamento habitacional
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ROSE ANE SILVEIRA
do FolhaNews
FABIANA FUTEMA
da FolhaOnline
O governo federal não sabe explicar ainda como será feito o pagamento da correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) referente aos expurgos dos planos Verão (janeiro de 1989) e Collor 1 (abril de 1990) para todos os trabalhadores.
Em resposta à pergunta da Folha Online, o presidente Fernando Henrique Cardoso disse, por meio de seu porta-voz, Georges Lamazière, não quis comentar a possibilidade da suspensão dos financiamentos habitacionais por conta da correção do FGTS.
Segundo ele, as decisões sobre a correção do saldo do FGTS serão tomadas a partir de agora pelo ministro Francisco Dornelles (Trabalho).
Lamazière afirmou que o presidente 'já disse tudo o que tinha a dizer sobre o assunto, tanto na nota divulgada na quinta-feira quanto nas declarações dadas durante o fim-de-semana em São Paulo''.
No final de semana, o presidente Fernando Henrique Cardoso, chegou a dizer que o dinheiro sairia do patrimônio do FGTS e que o pagamento poderia ser parcelado em até 30 anos.
Ainda de acordo com o porta-voz, Dornelles vai aguardar a publicação do acórdão (decisão) do STF (Supremo Tribunal Federal) e a análise da AGU (Advocacia Geral da União) sobre a decisão antes de começar as negociações para estender a correção dos saldos a todos os trabalhadores que tenham direito.
O problema é que A Caixa Econômica Federal -gestora do FGTS- tem em mãos um estudo da consultoria Tendência que mostra que um dos efeitos imediatos da correção do FGTS seria a suspensão imediata dos financiamentos habitacionais.
Embora o banco afirme que não vai mais falar sobre a correção das contas, os técnicos da Caixa já estão elaborando análises de impacto da correção do FGTS no patrimônio do fundo e programas de financiamento de moradia, saneamento e infra-estrutura.
O ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, encarregado por FHC de negociar a correção do FGTS com as centrais sindicais, não foi encontrado para comentar o assunto.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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