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28/10/2002 - 17h04

Mercado eleva mais uma vez projeção para IPCA

SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília

Os analistas de mercado projetam mais uma alta no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano e de 2003.

Segundo pesquisa semanal realizada pelo Banco Central, para 2002, as estimativas para o IPCA passaram de 7,61% para 8,07%. Para 2003, os analistas esperam uma inflação de 7,10% contra a previsão anterior de 6,62%. A expectativa, portanto, é de estouro das metas firmadas pelo governo.

A meta deste ano é de um IPCA de 3,5% com intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Mas, o próprio governo já admitiu que essa meta será extrapolada. Para 2003, a meta de inflação é de 4% com intervalo de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo, o que dá um limite máximo de 6,5%.

Com relação ao PIB (Produto Interno Bruto), os analistas mantiveram as projeções de crescimento de 1,25% para este ano e reduziram as estimativas, para 2003, de 2,50% para 2,10%. Para a balança comercial brasileira, as estimativas agora são de um superávit de US$ 10,5 bilhões neste ano contra os US$ 10 bilhões projetados anteriormente. Para 2003, a expectativa passou de um superávit de US$ 12,47 bilhões para US$ 13 bilhões.

Com isso, o déficit em conta corrente projetado para este ano caiu de US$ 13,40 bilhões para US$ 13 bilhões e, para 2003, de US$ 11,10 bilhões para US$ 10 bilhões. A estimativa de ingresso de investimentos estrangeiros diretos neste ano é de US$ 15 bilhões e, no próximo ano, de US$ 14 bilhões.

Os analistas estão projetando a manutenção da taxa de juros Selic em 21% ao ano até o final de 2002 e, ao final de 2003, a taxa deverá estar em torno de 17% ao ano. Com relação à taxa de câmbio, as estimativas são de uma taxa ao final deste ano de R$ 3,50, que deverá ser mantida até o final de 2003.


 

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