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26/09/2000
-
18h31
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) vai ser o consultor técnico da Força Sindical nas negociações que serão mantidas com o governo federal sobre a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o Dieese elaborou estudos que ajudarão a Força a encontrar uma saída para a correção do FGTS para todos os trabalhadores.
O impacto da correção do FGTS varia de acordo com o saldo de cada trabalhador na época dos expurgos -janeiro de 1990 (plano Verão) e abril de 1990 (Collor 1)- e como sua conta foi movimentada de lá para cá.
Para quem possuía NCz$ 100 mil na conta do FGTS em janeiro de 1989 e não fez nenhum saque até agora, a diferença a receber gira em torno de R$ 447.
Segundo o Dieese, qualquer trabalhador que tivesse uma remuneração mensal de dois mínimos da época, algo em torno de NCz$ 108 mil, e possuísse registro em carteira a partir de janeiro de 1988, se enquadra nessa situação.
O depósito mensal do FGTS equivale a 8% do salário do trabalhador e sofre uma correção de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
Proposta
A proposta da Força para pagamento da correção, estimada em R$ 40 bilhões, é liberar R$ 10 bilhões em ações de estatais, R$ 10 bilhões por meio de parcelamento e R$ 20 bilhões com depósitos diretos nas contas vinculadas.
"Não existe o perigo de ficar sem dinheiro para os R$ 20 bilhões porque esse recurso seria depositado em contas ativas e que não podem ser sacadas agora", disse o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
O FGTS só pode ser sacado em casos de demissão sem justa causa, morte, aposentadoria, financiamento da casa própria e doenças graves, como câncer e Aids.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
Leia mais notícias de economia na Folha Online
Dieese leva para Força Sindical impacto da correção do FGTS
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FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) vai ser o consultor técnico da Força Sindical nas negociações que serão mantidas com o governo federal sobre a correção do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, o Dieese elaborou estudos que ajudarão a Força a encontrar uma saída para a correção do FGTS para todos os trabalhadores.
O impacto da correção do FGTS varia de acordo com o saldo de cada trabalhador na época dos expurgos -janeiro de 1990 (plano Verão) e abril de 1990 (Collor 1)- e como sua conta foi movimentada de lá para cá.
Para quem possuía NCz$ 100 mil na conta do FGTS em janeiro de 1989 e não fez nenhum saque até agora, a diferença a receber gira em torno de R$ 447.
Segundo o Dieese, qualquer trabalhador que tivesse uma remuneração mensal de dois mínimos da época, algo em torno de NCz$ 108 mil, e possuísse registro em carteira a partir de janeiro de 1988, se enquadra nessa situação.
O depósito mensal do FGTS equivale a 8% do salário do trabalhador e sofre uma correção de 3% ao ano mais TR (Taxa Referencial).
Proposta
A proposta da Força para pagamento da correção, estimada em R$ 40 bilhões, é liberar R$ 10 bilhões em ações de estatais, R$ 10 bilhões por meio de parcelamento e R$ 20 bilhões com depósitos diretos nas contas vinculadas.
"Não existe o perigo de ficar sem dinheiro para os R$ 20 bilhões porque esse recurso seria depositado em contas ativas e que não podem ser sacadas agora", disse o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
O FGTS só pode ser sacado em casos de demissão sem justa causa, morte, aposentadoria, financiamento da casa própria e doenças graves, como câncer e Aids.
E-mail: fabiana.futema@folha.com.br
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