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01/11/2002
-
16h33
da Folha Online
O preço médio da cesta básica subiu em 12 das 16 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos) em outubro.
Os maiores aumentos foram verificados em João Pessoa (4,80%), Florianópolis (4,53%), Goiânia (3,47%), Brasília (2,82%) e Belém (2,34%).
As quedas foram registradas em Aracaju (2,63%), Fortaleza (2,07%), Belo Horizonte (0,52%) e Natal (0,52%).
No acumulado do ano, até outubro, nenhuma capital apresentou queda no valor da cesta. Em 11 cidades, as altas superaram 10%, sendo que em nove os aumentos foram superiores ao reajuste de 11,11% concedido ao salário mínimo. Salvador lidera a lista das capitais com as maiores altas no ano, com aumento de 15,93%.
Porto Alegre foi novamente a cidade onde a cesta apresentou o maior valor, atingindo R$ 151,22 em outubro, seguida por São Paulo (R$ 142,12), Curitiba (R$ 137,85), Florianópolis (R$ 137,62), Rio de Janeiro e Brasília (R$ 134,72).
Já os menores valores da cesta foram apurados em Recife (R$ 110,81), Fortaleza (R$ 110,94) e Natal (R$ 111,33).
O aumento do preço da cesta básica na maioria das capitais pesquisadas, segundo o Dieese, se deve ainda à evolução do dólar em relação ao real. A desvalorização do real afeta todos os produtos cotados em dólar em dólar no mercado internacional, sejam eles importados ou exportados. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o pãozinho, farinha de trigo, óleo de soja, café, açúcar e até a carne.
Em outubro, o preço do óleo de soja subiu nas 16 capitais pesquisadas, com destaque para Belo Horizonte (+16,58%). O pão ficou mais caro em 14 capitais, com o maior aumento verificado em João Pessoa (+11,24%). A farinha de trigo subiu em nove capitais, sendo a maior alta em Florianópolis (+34,4%). O café subiu em 13 capitais, o açúcar e a carne, em 12.
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Cesta básica sobe em 12 de 16 capitais pesquisadas pelo Dieese
IVONE PORTESda Folha Online
O preço médio da cesta básica subiu em 12 das 16 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio Econômicos) em outubro.
Os maiores aumentos foram verificados em João Pessoa (4,80%), Florianópolis (4,53%), Goiânia (3,47%), Brasília (2,82%) e Belém (2,34%).
As quedas foram registradas em Aracaju (2,63%), Fortaleza (2,07%), Belo Horizonte (0,52%) e Natal (0,52%).
No acumulado do ano, até outubro, nenhuma capital apresentou queda no valor da cesta. Em 11 cidades, as altas superaram 10%, sendo que em nove os aumentos foram superiores ao reajuste de 11,11% concedido ao salário mínimo. Salvador lidera a lista das capitais com as maiores altas no ano, com aumento de 15,93%.
Porto Alegre foi novamente a cidade onde a cesta apresentou o maior valor, atingindo R$ 151,22 em outubro, seguida por São Paulo (R$ 142,12), Curitiba (R$ 137,85), Florianópolis (R$ 137,62), Rio de Janeiro e Brasília (R$ 134,72).
Já os menores valores da cesta foram apurados em Recife (R$ 110,81), Fortaleza (R$ 110,94) e Natal (R$ 111,33).
O aumento do preço da cesta básica na maioria das capitais pesquisadas, segundo o Dieese, se deve ainda à evolução do dólar em relação ao real. A desvalorização do real afeta todos os produtos cotados em dólar em dólar no mercado internacional, sejam eles importados ou exportados. Foi o que ocorreu, por exemplo, com o pãozinho, farinha de trigo, óleo de soja, café, açúcar e até a carne.
Em outubro, o preço do óleo de soja subiu nas 16 capitais pesquisadas, com destaque para Belo Horizonte (+16,58%). O pão ficou mais caro em 14 capitais, com o maior aumento verificado em João Pessoa (+11,24%). A farinha de trigo subiu em nove capitais, sendo a maior alta em Florianópolis (+34,4%). O café subiu em 13 capitais, o açúcar e a carne, em 12.
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