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06/11/2002
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14h45
De maio a agosto, foram instaladas no país 313 empresas ''golpistas'', segundo levantamento feito pela Equifax, empresa fornecedora de soluções para gestão de risco e crédito.
De acordo com o trabalho, essas ''fantasmas'', como são conhecidas no jargão policial, geraram prejuízos ao mercado de R$ 11,6 milhões através de 5.846 títulos protestados (nesse total não estão incluídos os 2.924 cheques devolvidos por falta de fundos).
Segundo o presidente da Equifax, Paulo Melo, a maioria dessas empresas tem sido instalada na região Sudeste, que recebeu 58,1% das ocorrências.
''Em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro fica mais fácil para uma quadrilha montar uma operação para comprar em todo o país. Nos grandes centros há deslocamentos constantes de empresas, o que não chama atenção especial. Em uma cidade de menor porte qualquer nova atividade é alvo de comentários.''
Depois do Sudeste, a região Sul é a principal localização dos golpistas (21,8%), seguida pelo Nordeste (15,6%), Centro-Oeste (1,8%) e Norte (2,3%).
Para o executivo, independentemente de onde o golpista se instala, o pior é que pode se passar por um empresário idôneo, ''ele monta uma fachada com cartões de visita, talonários de pedidos e até contrata espaço publicitário em horário nobre. ''Faz de tudo para aparentar uma atividade normal. O único indicador que não é percebido sem uma informação especial, é que passa a fazer muitas tentativas de compra em um período curto de tempo.''
Sudeste é região preferida por empresas "golpistas"
da Folha OnlineDe maio a agosto, foram instaladas no país 313 empresas ''golpistas'', segundo levantamento feito pela Equifax, empresa fornecedora de soluções para gestão de risco e crédito.
De acordo com o trabalho, essas ''fantasmas'', como são conhecidas no jargão policial, geraram prejuízos ao mercado de R$ 11,6 milhões através de 5.846 títulos protestados (nesse total não estão incluídos os 2.924 cheques devolvidos por falta de fundos).
Segundo o presidente da Equifax, Paulo Melo, a maioria dessas empresas tem sido instalada na região Sudeste, que recebeu 58,1% das ocorrências.
''Em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro fica mais fácil para uma quadrilha montar uma operação para comprar em todo o país. Nos grandes centros há deslocamentos constantes de empresas, o que não chama atenção especial. Em uma cidade de menor porte qualquer nova atividade é alvo de comentários.''
Depois do Sudeste, a região Sul é a principal localização dos golpistas (21,8%), seguida pelo Nordeste (15,6%), Centro-Oeste (1,8%) e Norte (2,3%).
Para o executivo, independentemente de onde o golpista se instala, o pior é que pode se passar por um empresário idôneo, ''ele monta uma fachada com cartões de visita, talonários de pedidos e até contrata espaço publicitário em horário nobre. ''Faz de tudo para aparentar uma atividade normal. O único indicador que não é percebido sem uma informação especial, é que passa a fazer muitas tentativas de compra em um período curto de tempo.''
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